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Prefeito de Nova Olinda será julgado por abuso de poder

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Prefeito Maranhão
Prefeito de Nova Olinda do MA será julgado por abuso de poder. Justiça marca audiência para 29 de maio; processo envolve denúncia de compra de votos e ameaças.

SANTA LUZIA DO PARUÁ, 09 de abril de 2025 –  A juíza Patrícia Bastos de Carvalho Correia, da 80ª Zona Eleitoral de Santa Luzia do Paruá, agendou para o dia 29 de maio o julgamento do prefeito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Menezes (PP).

Ele responde a uma ação judicial por suposto abuso de poder econômico durante as eleições municipais. A denúncia foi apresentada pela candidata derrotada Thaymara Amorim (PL), que perdeu a disputa por uma diferença de apenas dois votos.

A ação de investigação judicial eleitoral teve início após a Polícia Federal prender o prefeito no final do ano passado. A prisão ocorreu durante uma operação que investiga crimes de compra de votos, coação e ameaças a eleitores no município.

Ary Menezes foi liberado após cumprir três dias de prisão temporária, mas segue respondendo ao processo na Justiça Eleitoral.

Em dezembro, o promotor eleitoral Gustavo de Oliveira Bueno manifestou-se favorável à continuidade da ação. No processo, foram incluídos vídeos que apontam indícios do abuso denunciado. Além disso, eleitores ouvidos no caso confessaram ter vendido seus votos e relataram ter sofrido ameaças e represálias após o pleito.

A candidata Thaymara Amorim, responsável por formalizar a denúncia, apresentou à Justiça provas que, segundo ela, comprovam práticas ilícitas por parte do atual prefeito. O conteúdo audiovisual anexado aos autos é considerado peça-chave para a acusação de abuso de poder econômico.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, os depoimentos de eleitores e o material colhido durante a operação policial sustentam indícios suficientes para o prosseguimento da ação. A denúncia aponta que o esquema teria influenciado diretamente o resultado apertado das eleições.

A audiência será realizada no Fórum da 80ª Zona Eleitoral, com sede em Santa Luzia do Paruá. A decisão da magistrada reforça o andamento regular do processo, que tramita na esfera da Justiça Eleitoral desde o fim do pleito.

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