
PAÇO DO LUMIAR, 13 de março de 2025 – A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou a solidez da denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados, destacando que há provas suficientes para abertura de ação penal.
A PGR defendeu a legalidade da acusação, alegando que a denúncia detalha a conduta individualizada de cada investigado. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a materialidade dos crimes imputados está comprovada, justificando o recebimento da denúncia e a continuidade do processo.
A manifestação oficial da PGR assegura que todas as informações utilizadas foram obtidas com autorização da Polícia Federal e respeitam os princípios legais. O órgão também afirmou que não houve violação ao princípio acusatório.
A denúncia inclui 16 nomes, entre ex-ministros, militares e assessores do governo Bolsonaro.
Entre os denunciados estão Jair Bolsonaro, ex-presidente; Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército e advogado; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça.
Outros nomes citados são Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército; Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general de brigada; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel; Mauro Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência; e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.