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Perseguição a cristãos no México atinge nível histórico

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Ameaça cristianismo
Perseguição ao cristianismo no México alcançou, em 2025, o maior índice desde o início da série histórica em 1993. O dado foi revelado pela ONG Portas Abertas.

MÉXICO, 24 de fevereiro de 2025 – A perseguição ao cristianismo no México alcançou, em 2025, o maior índice desde o início da série histórica em 1993. O dado foi revelado pela ONG Portas Abertas, que há sete décadas acompanha e apoia cristãos perseguidos globalmente.

Embora a maioria dos mexicanos se declare cristã, muitos seguidores da religião enfrentam riscos devido à ação de gangues criminosas, cartéis de drogas e grupos indígenas.

O aumento da presença dessas facções em diversas regiões do país tem ampliado os desafios para aqueles que denunciam suas atividades ou realizam trabalho comunitário e evangelístico. Em algumas situações, crianças cristãs e filhos de líderes religiosos são alvos diretos de intimidação.

Casos de repressão a cristãos são relatados em diferentes partes do México. O cristão indígena Maurício contou à Portas Abertas que foi alvo de medidas coercitivas em sua comunidade.

“As autoridades primeiro tentaram tomar minhas terras, confiscaram minha escritura, me prenderam junto com minha esposa por 24 horas e, por fim, cortaram nosso acesso à água potável e outros serviços públicos”, relatou.

Em algumas regiões indígenas, cristãos que abandonam crenças ancestrais são penalizados com multas, prisão e deslocamento forçado. Como as lideranças indígenas administram a justiça local, não há mecanismos formais para que os cristãos reivindiquem seus direitos.

Famílias cristãs também podem sofrer perseguições adicionais, como destruição de propriedades, restrição de acesso à educação infantil e ameaças constantes.

Desde 2018, o México é governado pela esquerda, com a eleição de Andrés Manuel López Obrador. Em 2022, ele solicitou que a Igreja Católica pedisse desculpas pelos abusos cometidos na conquista espanhola, o que gerou reação entre os líderes religiosos.

No mesmo ano, a deputada trans Salma Luévano apresentou um projeto de lei para punir igrejas que disseminassem “discurso de ódio”, gerando preocupação entre cristãos sobre possíveis restrições à liberdade religiosa.

Em outubro de 2024, Claudia Sheinbaum assumiu a presidência do México com apoio de López Obrador e do presidente brasileiro Lula. Desde então, não houve avanço significativo em relação às preocupações da comunidade cristã. Mulheres cristãs, especialmente, enfrentam riscos.

Aquelas que deixam gangues criminosas ao se converterem ao cristianismo colocam suas famílias em perigo, enquanto cristãs indígenas podem ser forçadas a casar com indivíduos de outras crenças contra sua vontade.

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