opções

FORO PRIVILEGIADO

Oposição aposta no fim do foro contra excessos do Judiciário

Compartilhe
Foro Privilegiado
Parlamentares de oposição ao governo Lula apostam no fim do foro privilegiado para combater excessos do Judiciário.

BRASÍLIA, 20 de fevereiro de 2024 – Passado o carnaval, a oposição no Congresso Nacional aposta no avanço da proposta que acaba com o foro privilegiado de parlamentares.

O objetivo é pôr fim ao que eles consideram excessos praticados pelo poder Judiciário, pressionando pela tramitação de uma proposta já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal em 2017 e que está parada na Câmara dos Deputados desde então.

Porém, o avanço da pauta pode esbarrar na falta de vontade política de Arthur Lira, presidente da Casa, e de seus aliados para tratar do assunto, especialmente em ano eleitoral.

A PEC 333/2017 foi um dos pontos elencados como prioritários pela bancada de senadores da oposição num encontro com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após as operações da Polícia Federal contra os deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem, investigados por suposta participação nos atos de 8 de Janeiro e por interferência na Abin.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), defende um maior diálogo de Pacheco com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do andamento da PEC, que está “engavetada” na Câmara desde que foi aprovada por uma comissão especial, em 2018, e aguarda votação pelo plenário.

O tema também foi abordado por Marinho num encontro com o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso.

A oposição vê esta PEC como mais uma forma de colocar limites na atuação de juízes. Marinho disse que o STF tem “tornado regra o que deveria ser uma exceção”, ao se referir aos mandados de busca e apreensão contra parlamentares, a mando do Supremo.

“Nós estamos vendo que medidas excepcionais estão sendo tomadas praticamente todas as semanas, ao arrepio da lei, e em defesa da própria lei. Ou seja, se muda a Constituição por circunstância ou conveniência política, em defesa da democracia, e desta forma a democracia termina sendo fragilizada”.

Na avaliação do senador Eduardo Girão, líder do Novo, é preciso “serenidade e firmeza” de Pacheco para garantir o “equilíbrio e independência” entre os Poderes.

Isto porque é preciso que senadores e deputados fechem um acordo para não haver mudanças no texto em tramitação, evitando assim o chamado “pingue-pongue” entre as Casas, toda vez que ocorrem modificações.

Para o senador, o foro é hoje uma “blindagem muito grande, um guarda-chuva de um mecanismo que protege os poderosos. A gente quer que exista o devido processo legal no país”, defendeu Girão.

Compartilhe

Leia mais

Mudança Ribeirãozinho

LEI ESTADUAL

Mudança de nome de Governador Edison Lobão depende de lei
Mudança Ribeirãozinho

LEI ESTADUAL

Mudança de nome de Governador Edison Lobão depende de lei

Volta do X

MULTA PAGA

Veja as últimas etapas para retorno do X
Volta do X

MULTA PAGA

Veja as últimas etapas para retorno do X

Belágua Percentual

PERCENTUAL

Candidato com maior votação no Maranhão é eleito em Belágua
Belágua Percentual

PERCENTUAL

Candidato com maior votação no Maranhão é eleito em Belágua

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Propaganda

SEMINARIO DE FILOSOFIA

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.