Durante entrevista e discurso na manhã deste 1º de janeiro na Assembleia Legislativa, o governador reeleito Carlos Brandão (PSB) falou sobre o que pretende para seu segundo mandato. De acordo com o governador reeleito, a educação será prioridade. Mas, qual foi a qualidade dessa promessa? Por que acreditar que ela transcende apenas o status de promessa vazia em início de mandato? O que reserva ao Maranhão se Brandão tiver êxito em sua promessa?
Logo no início do evento, o vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), falou que a educação seria prioridade. E, ao que tudo indica, não será a prioridade vazia que sempre é cantada em verso e prosa por políticos Brasil à fora.
Camarão disse que a nova gestão pretende alfabetizar todas as crianças de até 9 anos do Maranhão. Ironia do destino, esse foi um postulado que ganhou força durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O enaltecimento da educação infantil em detrimento dos investimentos milionários no ensino superior é uma herança bolsonarista.
O anúncio de Felipe Camarão, em um estado tomado por analfabetismo, é uma excelente notícia. O maior obstáculo para a fuga da miséria não é a “educação” fala de forma genérica, mas o analfabetismo. Erradicá-lo é uma meta digna. Muito maior do que construir escolas vazias, sem propósito pedagógico ou avanço em resultados.
Todas as palavras de Felipe Camarão foram reiteradas pelo governador. Além de uma, ou outra meta apresentada, Brandão ratificou as falas do colega de chapa de reafirmou que a educação será a prioridade máxima do seu governo.
Assim como todos os que iniciam gestões, governador e vice flertam com um governo histórico. Prometem algo que, se cumprido, será o primeiro fora do atoleiro que prende o Maranhão no atraso.
Assim como foi o discurso sobre a erradicação da miséria com base na retirada das cidades maranhenses das piores colocadas com índices de IDH. Coisa que todo mundo sabe bem como acabou.
Erradicar o analfabetismo entre crianças de até 9 anos é uma tarefa objetiva, relativamente fácil, mas com um peso incomensurável para o futuro desse estado.
Que consigam…
Uma resposta
De novo?????