
BRASIL, 07 de julho de 2025 – O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou neste domingo (6) eleições internas em todo o Brasil utilizando exclusivamente cédulas de papel, método adotado após a Justiça Eleitoral negar o empréstimo de urnas eletrônicas.
O pleito definiu novos dirigentes municipais, estaduais e o sucessor da deputada Gleisi Hoffmann na presidência nacional da legenda, cargo ocupado interinamente pelo senador Humberto Costa (PE) desde março.
Pelo menos quatro Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) – Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo e Pernambuco – recusaram o pedido do PT para uso das urnas, citando questões logísticas e de segurança.
O partido chegou a considerar um modelo híbrido, mas optou por uniformizar o sistema com voto impresso em todos os estados. A ministra Cármen Lúcia, do TSE, havia orientado que a decisão caberia a cada TRE.
A eleição marca o fim da gestão de Gleisi Hoffmann, que deixou a presidência do PT para assumir a Secretaria de Relações Institucionais no governo Lula. O novo presidente nacional, cujo nome deve ser anunciado nesta segunda (7), terá a tarefa de conduzir o partido nas eleições de 2026.
O Processo de Eleição Direta (PED), principal mecanismo de renovação da sigla, mobilizou filiados nas cinco regiões do país.







