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Muralhas prometidas em presídios pelo governo não avançam

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Governo não cumpriu plano de construção para reforçar segurança penitenciária após fuga no RN. Apenas uma obra foi iniciada e segue atrasada.

BRASIL, 7 de janeiro de 2025 – O governo Lula prometeu construir muralhas de proteção em cinco presídios federais. Em fevereiro, completa um ano da primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde a criação das penitenciárias de segurança máxima, há 18 anos.

No entanto, apenas uma obra foi iniciada, e o cronograma prevê pelo menos três anos para a conclusão dos quatro muros restantes.

A fuga ocorreu no Presídio de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Dois detentos do Comando Vermelho escaparam da cela por uma luminária, cortaram uma cerca externa e desapareceram. O caso revelou falhas na segurança e tornou-se um desafio para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Após a fuga, o governo anunciou urgência na construção de muralhas, mas as obras não avançaram. Enquanto isso, as políticas federais têm focado no desencarceramento e em diretrizes mais brandas para abordagens policiais nos estados.

A ideia de construir muralhas blindadas surgiu no governo Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de dificultar fugas e resgates em ataques externos. Entre os cinco presídios federais, apenas o de Brasília, inaugurado em 2018, possui a estrutura planejada.

O plano atual, com custo estimado de R$ 160 milhões, começou a ser executado em Porto Velho (RO) em 2023. Contudo, a obra enfrenta atrasos, aumento de custos e acusações de erro no projeto. O Ministério da Justiça negou as falhas. Segundo o governo, a construção, prevista para ser entregue em março, está apenas 11% concluída.

As demais unidades ainda aguardam o início das obras, enquanto o sistema penitenciário permanece exposto a riscos de novas fugas e vulnerabilidades.

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