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RELATÓRIO

Mulheres ganham quase 20% a menos que os homens no MA

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Maranhão mulheres
Relatório de Transparência Salarial reúne informações de 619 empresas maranhenses com 100 ou mais funcionários.

MARANHÃO, 26 de março de 2024 – As mulheres ganham 18,1% a menos do que os homens no estado do Maranhão. É o que aponta o 1º Relatório de Transparência Salarial já publicado no país com recorte de gênero.

O documento, apresentado nesta segunda (25) pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE), contém os principais dados extraídos das informações enviadas pelas empresas com 100 ou mais funcionários – perfil exigido por lei para apresentar os dados para o Governo Federal.

No total, 619 empresas maranhenses responderam ao questionário. Juntas, elas somam 229,3 mil de empregados.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres varia de acordo com o grande grupo ocupacional. No Maranhão, em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, chega a 22,3%.

No recorte por raça, o relatório aponta que as mulheres negras, embora estejam em maior número no mercado de trabalho maranhense, recebem menos do que as mulheres brancas. Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 2.461,32, a da não negra é de R$ 3.219,10.

No caso dos homens, os negros recebem em média R$ 3.144,63 e os não negros, R$ 3.614,18.

O relatório também contém informações que indicam se as empresas têm políticas efetivas de incentivo à contratação de mulheres, como flexibilização do regime de trabalho para apoio à parentalidade, entre outros critérios vistos como de incentivo à entrada, permanência e ascensão profissional das mulheres.

No caso do Maranhão, o relatório registrou que 63,7% das empresas possuem planos de cargos e salários; 30,7% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 27,1% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; e 20,1% adotam incentivos para contratação de mulheres negras.

Apenas 13,6% possuem políticas de incentivo à contratação de mulheres LGBTQIAP+, 18% incentivam o ingresso de mulheres com deficiência, e apenas 3,2% têm programas específicos de incentivo à contratação de mulheres vítimas de violência.

Poucas empresas ainda adotam políticas como licença maternidade/paternidade estendida (11,8%) e auxílio-creche (10,6%).

Mais informações em Secretaria de Comunicação Social.

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