BRASÍLIA, 22 de fevereiro de 2022 – Em 2023, o Ministério da Saúde registrou 363 mortes de yanomamis, marcando o primeiro ano da gestão da crise sob o governo Lula (PT). Este número ultrapassa todos os anos da gestão de Jair Bolsonaro. Em 2019, foram registradas 259 mortes. Nos anos seguintes foram 332, 249 e 343.
Apesar do recorde de mortes já em seu primeiro ano de governo, Lula não foi responsabilizado pelas mortes. Já Bolsonaro, que registrou menos mortes de índios que seu sucessor, chegou a ser acusado de promover genocídio da população Yanomami.
Antes de investigar Bolsonaro por genocídio, o STF já havia determinado a adoção de medidas para proteção dos povos indígenas e que fossem adotadas medidas para amenizar a crise humanitária por parte do ex-presidente.
Após a divulgação do número maior de mortes no governo Lula, nenhum ministro deu declaração sobre o caso.
O silêncio dos ministros dá a impressão de que a morte de yanomamis não importa. O que importa é quando elas ocorrem. Se for com Bolsonaro, é tragédia. Se é com Lula, é silêncio.