
MARANHÃO, 05 de novembro de 2025 – Mais de 90 milhões de brasileiros com dez anos ou mais vivem em algum tipo de união conjugal, o que representa 51% da população, segundo dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta (5).
O levantamento aponta aumento em relação a 2010, quando o número era de 81 milhões, correspondendo a 50% da população.
Por outro lado, o instituto identificou que 85,7 milhões de pessoas, cerca de 49% dos brasileiros, não vivem em união conjugal. Desse grupo, 53 milhões nunca moraram com parceiro, enquanto 32,6 milhões são separados, viúvos ou divorciados, representando 19% do total.
Em 2010, 57,2 milhões nunca haviam vivido com cônjuge e 23,6 milhões já haviam se separado de algum tipo de união.
MARANHÃO TEM UM DOS MAIORES ÍNDICES
O Maranhão está entre os estados com maior percentual de pessoas que nunca viveram em união conjugal, empatando com o Amazonas (34%) e ficando atrás apenas do Amapá (35%). Os dados mostram que o estado nordestino mantém uma das maiores proporções de indivíduos solteiros do país.
No cenário municipal, Matões do Norte (MA) aparece entre as dez cidades brasileiras com maior número de pessoas que nunca viveram com cônjuge ou companheiro. O percentual chega a 13%, segundo o IBGE, colocando o município maranhense ao lado de localidades como Pracinha (SP), Bagre (PA) e Guaramiranga (CE).
O IBGE classifica as pessoas em três categorias: as que vivem em união conjugal (casadas ou em união estável, com ou sem registro); as que não vivem mais em união (separadas, viúvas ou divorciadas); e as que nunca viveram com parceiro. Essa última categoria, em expansão, reflete mudanças culturais e comportamentais observadas no país.
O instituto considera “união conjugal” tanto as relações formalizadas quanto as uniões estáveis, independentemente de registro civil ou religioso. Dessa forma, o levantamento abrange uma ampla diversidade de arranjos familiares e afetivos, incluindo casamentos legais e uniões informais.
PANORAMA NACIONAL
Em todo o Brasil, os dados apontam que o casamento ou a união estável ainda são predominantes, embora haja crescimento nas formas de vida independente.
Santa Catarina lidera entre os estados com maior número de pessoas em união conjugal (58%), enquanto o Amapá tem o maior índice de pessoas sem união (53%). O Rio de Janeiro se destaca por ter a maior taxa de separados, viúvos ou divorciados, com 21%.
Entre os municípios, Nova Candelária (RS) registra o maior percentual de casados ou em união estável, com 72%. Já Balbinos (SP) apresenta 81% da população sem união, sendo metade separada, viúva ou divorciada.
Pracinha (SP) lidera entre os que nunca viveram com parceiro (49%), e Matões do Norte (MA) figura entre os dez primeiros nesse mesmo grupo, com 13%.







