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Maranhão ainda lidera índices de pobreza no Brasil, revela FGV

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Maranhão pobreza
Estado comemora queda na taxa de pobreza extrema, mas desafios persistem, aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas.

MARANHÃO, 02 de julho de 2024 – O Maranhão permanece como o estado brasileiro com a maior proporção de pessoas em situação de pobreza, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

A pesquisa, baseada na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, mostra que, apesar da redução de 10,5 pontos percentuais na taxa de pobreza extrema, o estado ainda enfrenta desafios significativos.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão, reconheceu as dificuldades persistentes. “Estamos felizes pelos avanços alcançados, mas reconhecemos os desafios que ainda enfrentamos”, afirmou. Apesar da queda, o Maranhão ainda possui o maior índice de pobreza do país.

Em 2021, quase 33 milhões de pessoas no Nordeste viviam em pobreza, sendo mais de 10 milhões em extrema pobreza. Naquele ano, os índices de pobreza ultrapassaram 60% em Alagoas (60,5%) e Pernambuco (60,2%), e chegaram a 66,2% no Maranhão.

Em 2023, o Maranhão continua liderando com 52,7% da população em situação de pobreza, seguido por Pernambuco (48,3%) e Ceará (48,2%). O Rio Grande do Norte registrou a menor proporção, com 43,5%. Entre 2021 e 2023, a pobreza no Nordeste reduziu de 57,4% para 47,4%.

No índice de extrema pobreza, houve uma queda significativa no Nordeste, de 17,6% para 9,1% entre 2021 e 2023.

Ainda assim, o Maranhão lidera com 12,2%. Entre 2012 e 2019, o Ceará, a Bahia e o Rio Grande do Norte registraram as maiores reduções na pobreza, enquanto Pernambuco e Sergipe tiveram aumento no número de pessoas em situação de pobreza.

No mesmo período, apenas o Ceará teve uma redução significativa na extrema pobreza, de 1 ponto percentual. A Bahia manteve-se estável, e os demais estados apresentaram aumento na proporção de pessoas em extrema pobreza.

As linhas de pobreza usadas na análise seguem os parâmetros do Banco Mundial: US$ 2,15 por dia para extrema pobreza e US$ 6,85 por dia para pobreza, ajustados a preços médios de 2023.

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