MARANHÃO, 23 de março de 2024 – O Maranhão está entre os estados brasileiros com um dos menores percentuais de pessoas economicamente ativas que possuem ensino superior completo, de acordo com dados divulgados pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Anual, no âmbito do Ranking de Competitividade dos Estados.
Segundo o levantamento, os maranhenses com 14 anos ou mais, que estão inseridos no mercado de trabalho e possuem ensino superior completo, representam apenas 15,2% do total de trabalhadores do estado.
Essa colocação posiciona o Maranhão na antepenúltima posição no ranking nacional, indicando uma realidade desafiadora no que diz respeito à qualificação da mão de obra.
A baixa taxa de trabalhadores com ensino superior completo no estado pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo desigualdades históricas no acesso à educação, limitações estruturais no sistema educacional e falta de políticas públicas eficazes voltadas para a educação e formação profissional.
Essa situação impacta diretamente no desenvolvimento econômico e social da região, uma vez que a educação é um dos principais pilares para o progresso de uma sociedade.
Além disso, a falta de qualificação educacional contribui significativamente para os altos índices de informalidade no mercado de trabalho maranhense.
Conforme os dados da PNAD Contínua, cerca de 57,8% da força de trabalho no estado atua de forma informal, uma das maiores taxas do país.
A média nacional é de 39,2%.