CASO REI DO LIXO

Justiça solicita nova relatoria em caso de desvios no MA

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Justiça Federal na Bahia solicitou ao STF a redistribuição da relatoria da Operação Overclean; R$ 39 milhões foram desviados no Maranhão.

BRASÍLIA, 20 de janeiro de 2025 – A Justiça Federal na Bahia solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a redistribuição da relatoria da Operação Overclean, que investiga um esquema de desvio milionário de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares.

A solicitação da Justiça foi atendida a pedido da Polícia Federal (PF), e a decisão está agora com o ministro Kassio Nunes Marques, inicialmente sorteado como relator, que decidirá sobre o destino do caso.

O pedido de redistribuição foi fundamentado pela conexão com outras investigações relacionadas ao mau uso de emendas parlamentares, conduzidas previamente pelo ministro. Em decisão anterior, ele suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas e destacou um episódio de apreensão de dinheiro em um avião, ocorrido durante a operação da PF.

A Operação Overclean apura fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de engenharia, com movimentações suspeitas que chegam a R$ 1,4 bilhão.

A investigação foca em desvios em contratos de empresas ligadas aos irmãos Fabio e Alex Parente e a José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, estados e municípios.

O esquema de fraudes e desvio de recursos também é investigado em diversos estados, incluindo o Maranhão, onde foram identificados R$ 39,3 milhões desviados, um dos maiores valores no esquema.

A PF encontrou documentos em um avião com R$ 1,5 milhão em espécie, supostamente relacionado a propina. A planilha apreendida revela um montante de R$ 170 milhões em contratos com os estados de São Paulo, Maranhão, Pará e Piauí.

Os investigadores descobriram ainda que a BRA Teles, uma empresa de fachada, foi utilizada para movimentar valores, sendo responsável pelo pagamento de propinas a servidores públicos, quando a entrega de dinheiro em espécie não era possível.

Conversas entre os envolvidos mostram também a coordenação de depósitos e entregas de valores de maneira disfarçada.

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