O jornalismo atual, sempre tão sedento de virtudes e cobrador de virtude, abriga os tipos mais imorais possíveis. Gente que prega amor e concórdia em uma linha, e espera que velhinhos conservadores tenham o mesmo destino dos nazistas em Bastardos Inglórios. Gente que acha válido que estes mesmos velhinhos sejam encurralados pelos brutamontes, sabidamente marginais, de torcidas organizadas. Gente como Millly Lacombe.
No dia 25 de fevereiro, centenas de milhares de pessoas manifestaram-se na Avenida Paulista, em São Paulo, à favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. apesar do grande número e dos traumas ainda recentes da manifestação atabalhioada de 87 de jhanbeiro de 2023, não houve violência e nem depredações. A direita brasileira voltou a fazwr as manifestações que a caracterizaram nos últimos dez anos.
O clima pacífico foi ameaçado apenas por marginais que usam times de futebol como escudo para a prática de seus crimes. Ao fim do evento, um puhado destes maeginais intimidou mulheres, crianças e idosos que tentaram entrar em um vagão de metrô.
A ação dos marginais foi comemorada pela “jornalista” Milly Lacombe, do UOL.
Antes de qualquer coisa é preciso afirmar e reafirmar que torcidas organizadas são antros de marginais que já mataram brutalizaram, roubaram e cometeram centenas de milhares de delitos ao longo das últimas décadas. Absolutamente NENHUMA ação de torcidas organizadas será boa o suficiente para apagar o vasto passado de crimes.
Dito isso, voltemos ao delito principal.
Mais conhecida por espalhar notícias falsas do que por serviços prestados à informação do leitor, Milly já teria sido expulsa da profissão. Isso se, e somente se, o jornalismo brasileiro tivesse os critérios que exige de outras profissões.
Disse Milly em sua coluna no UOL:
“A manifestação na Paulista era uma manifestação antidemocrática por princípio. O que estava sendo defendido naquele dia eram valores como ditadura, tortura, torturador, golpe de Estado e tudo o que vem a reboque: racismo, misoginia, LGBTfobia, machismo”.
E prosseguiu:
“Seria preciso ter isso em mente: não estamos mais no terreno de polos políticos aceitáveis. Saímos desse cenário faz anos. A extrema direita não é campo legítimo. Extrema direita não se debate, se combate”.
Antes de defender agressões contra mulheres (os vídeos mostram claramente mulheres sendo agredidas), Milly precisava desumanizar aquelas pessoas. O recurso argumentativo da jornalista do UOL é o mesmo empregado por defensores da destruição de adversários. “O meu adversário não pode existir. Então, eu tenho o direito de destruí-lo”.
Após isso os preparativos para o horror, então veio o horror. Milly Lacombe assumiu ter se sentido feliz ao ver as agressões:
“Assistir aos vídeos oferece o mesmo tipo de conforto que sentimos vendo um filme como Bastardos Inglórios por exemplo”.
Aos desavisados, cabe lembrar que o filme Bastardos Inglórios possui 2h33 minutos de assassinatos daqueles que, tanto heróis quanto vilões, decidiam que não podiam existir. Toda questão é resolvida com morte e tortura. “Conforto que sentimos vendo um filme como Bastardos Inglórios por exemplo”.
O ato dos marginais resumiu-se ao impedimento da entrada nos vagões. Contudo, pelo texto de Milly, é fácil constatar que se fossem utilizadas as táticas dos personagens do filme, o conforto seria maior.
Milly, inclusive, reconhece o contraste covarde entre agressores e agredidos em seu texto: “O que vemos de bate-pronto: homens fortões e de cara brava barrando pessoas da terceira idade de expressões entristecidas e amedrontadas de entrarem no vagão”.
Só que, pouco importa se são “velhinhos com expressões entristecidas”. Segundo Milly, as agressões são válidas, e a solução “Bstardos Inglórios” também seria porque “estavam indo apoiar um movimento de extrema direita e todos os valores associados a ele”.
Pela segunda vez no texto, Milly assume que as agressões contra bolsonaristas tratam-se de um ato ilegal.
“Beira a ilegalidade? Talvez. Mas é legítimo”.
O fato é que Milly Lacombe usou sua coluna no UOL para pregar agressões contra bolsonaristas, até mesmo os velhinhos.
DESQUALIFICADA HOJE, ONTEM E AMANHÃ
Ligada ao futebol, Milly já teve suas mentiras desmascaradas ao vivo pelo técnico, e ex-goleiro Rogério Ceni. Encurralada, como um rato que percebe o clique do acionamento da ratoeira, ela persistiu na mentira. Ali, bem ali, deveria ter sido banida da profissão.
Só que não. Demitir uma mentirosa poderia ser encarado como um ato de “opressão masculina”. Então, Milly Lacombe manteve o emprego e o status de “comentarista esportiva”.
Passados alguns anos e diversas opiniões inúteis como ela própria, Milly Lacombe vaticinou a desqualificação que já havia mostrado as caras no caso Rogério Ceni. Afirmou que o ex-jogador Ricardo Izecson dos Santos Leite, o Kaká, era “superestimado. “Branco, classe média alta, acho que tudo isso colaborou para que ele fosse superestimado”.
Para firmar uma temeridade dessas, é preciso ser muito bom na arte de desprezar a realidade e permitir que a ideologia chinfrim possibilite ao cérebro funcionar como órgão excretor.
Além de mentirosa (caso Rogério Ceni) e desqualificada (caso Kaká), Milly também demonstra ser uma frustrada.
Em 2022 a pseudojornalista criticou a escolha de Pedrinho, ex-jogador de futebol, como o melhor comentarista do ano de 2022. Pedrinho foi escolhido por atletas do campeonato brasileiro. “Escolha de melhores e piores é retrato da masculinidade tóxica no futebol”, disse Milly.
Respostas de 5
Perfeito como sempre meu caro, você é um diferencial no meio da comunicação,e principalmente aqui no Maranhão. Um profissional que faz com que tenhamos o orgulho de tê -lo ao nosso lado,ao contrário de muitos da imprensa que mesmo com toda competência se corromperam passando para o lado dos canalhas. Parabéns Tamos juntos.
Vassala da mída maistream.
Comentário acertado, coerente e preciso que a mídia velha não se dispõe a fazer.
Pessoas iguais a esse tipo, deixam claro o dano feito a uma geração, essa que defende a falta de respeito e amor ao próximo e apoia as agressões, mente descaradamente sobre outras pessoas, com o único intuito de agradar outros doentes iguais a ela. E defende o banditismo. Brasil para os brasileiros de bem. Fora esse tipo de maus profissionais
Essa pessoa, de nome fofo, mostra-se mais um tipinho inutil do jornalismo, tambem inutil, dos dias que correm…