BRASIL, 21 de outubro de 2024 – Desde o início do terceiro mandato de Lula , a primeira-dama Janja tem se destacado em eventos internacionais, passando 103 dias em viagens ao exterior até setembro de 2024.
Esse total supera em 16 dias o tempo de viagem do presidente Lula, que contabilizou 87 dias fora do país no mesmo período.
Em 2023, Janja acompanhou Lula em todas as viagens internacionais. Em 2024, ela ampliou sua presença, representando o Brasil em quatro eventos oficiais, seja por designação de Lula ou por convites diretos.
Entre suas atividades de destaque está a participação na 68ª Comissão Sobre Mulheres da ONU, em Nova York, onde passou oito dias debatendo igualdade de gênero e empoderamento feminino.
VIAGENS E COMPROMISSOS INTERNACIONAIS DE JANJA
Em julho de 2024, Janja esteve em Paris, representando o Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos, a pedido de Lula. Em setembro, ela viajou ao Catar a convite da sheika Mozha bin Nasser para participar do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques.
Durante essa visita, Janja destacou a importância de vivenciar o sofrimento de crianças afetadas por conflitos em países como Sudão, Síria e Afeganistão.
No fim de setembro, ela viajou novamente a Nova York, três dias antes de Lula, para participar de eventos relacionados à Assembleia Geral da ONU. Sua presença em compromissos internacionais tem crescido, muitas vezes separada dos eventos oficiais do presidente.
CUSTOS E CRÍTICAS ÀS VIAGENS DE JANJA
As viagens de Janja têm gerado gastos significativos e críticas por parte de opositores. A visita ao Catar, por exemplo, incluiu despesas de R$ 283,3 mil com segurança.
Em Nova York, a primeira-dama ressaltou a importância da presença feminina em posições de poder e tomou parte em discussões sobre mudanças climáticas, referindo-se a elas como resultado de “ações criminosas terroristas”.
Seus erros de comunicação, como o uso incorreto da palavra “abrido” em um discurso, também geraram repercussão negativa. Além disso, surgiram rumores sobre a possível substituição do avião presidencial Aerolula por um modelo de maior autonomia, já apelidado de Aerojanja.