A política econômica esquerdista de Alberto Fernandéz fez com que a taxa de inflação anual da Argentina ultrapassasse 100% em fevereiro. O fenômeno não acontecia desde 1991. Nos mercados, lojas e residências o impacto da alta de preços está sendo sentido intensamente, conforme uma das taxas de inflação mais altas do mundo pesa nas carteiras das pessoas.
“Não sobra nada, não tem dinheiro, as pessoas não têm nada, então como compram?” disse a aposentada Irene Devita, 74 anos, enquanto verificava as etiquetas de preços em uma feira em San Fernando, nos arredores de Buenos Aires.
O governo tem tentado em vão domar o aumento dos preços, que prejudica o poder aquisitivo das pessoas, a poupança, o crescimento econômico do país e as chances do partido governista de se manter no poder nas eleições apertadas em outubro.