SÃO LUÍS, 25 de abril de 2024 – Após o sindicato dos motoristas de ônibus declarar greve geral nas linhas semiurbanas, o sindicato que representa os empresários não deu resposta às reinvindicações e apela à Justiça para que os funcionários voltem a trabalhar.
Com isso, não há previsão para o término da paralisação, que afeta cerca de 150 mil usuários do transporte público em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, na Grande Ilha.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), há o atraso de um mês de salário, que deveria ter sido pago no dia 20, mas que não foi realizado.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET), Paulo Renato Pires, não negou o atraso no salário, mas não deu previsão para o pagamento. Por enquanto, ele diz que o sindicato está em reunião para a resolução do problema e que busca a ação da Justiça para os ônibus voltarem a rodar.
“Dia 11 foi pago (pela MOB) o subsídio referente a janeiro de 2024. Estamos nesse momento em reunião e a primeira providência é lutar para que a Justiça do Trabalho declare a greve ilegal, pois não obedeceu os prazos obrigatórios. Isso impossibilitou tanto as empresas como a MOB de responder antes de qualquer paralização, pois deveria cumprir 72h. O retorno à operação, pelo menos de 70% dos trabalhadores, é essencial”, declarou.
O SET já entrou com uma ação na Justiça do Trabalho acusando a greve de ilegalidade, por supostas falhas no trâmite legal para declaração de greve, mas até o momento não houve decisão sobre o assunto.