Com o não acontecimento de uma reunião entre o SET e o Sttrema que estava prevista para ocorrer nessa terça (25), a greve dos rodoviários chega ao segundo dia na Grande São Luís.
Nessa terça, inclusive, a Justiça do Trabalho considerou a paralisação de 100% dos serviços rodoviários no sistema de transporte coletivo urbano ilegal, pois impede a continuidade do serviço público. Desta forma, o desembargador José Francisco de Carvalho Neto determinou que 70% da frota de ônibus continue circulando na Grande São Luís. Em caso de descumprimento, foi fixada uma multa no valor de R$ 50 mil.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís não fez resistência ao retorno, entretanto, os próprios rodoviários se negam a retornar ao exercício de suas funções em virtude do descumprimento do acordo firmado com os rodoviários e STTREMA, além da não assinatura da Convenção Coletiva e Trabalho, documento este que garante os direitos dos trabalhadores.
O SET disse que a Prefeitura da capital não cumpriu o acordo celebrado entre Município, SET e as empresas concessionárias, em 15 de fevereiro de 2023, no qual fornecia um subsídio para garantir reajuste de 7% nos salários dos rodoviários. Já a SMTT alegou que não há qualquer parcela do subsídio em atraso, haja vista que a liberação do subsídio está condicionada a melhoria na prestação de serviços do sistema de transporte de capital. Desta forma, não foi liberado o subsídio porque não há melhorias.
De todos os entes envolvidos, apenas o Governo do Maranhão, responsável pelo transporte público semiurbano que atende São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, ainda não se pronunciou durante sobre a falta de ônibus para a população nos três municípios.