O governo Lula mudou o comando de sete Superintendências Regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) devido às pressões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
As modificiações ocorreram entre os dias 13 e 18 de abril e afetaram as superintendências de Goiás, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Informações dão conta de que os sem terra pressionaram, mas ainda não conseguiram derrubar César Lira da superintendência do Incra de Alagoas, Maceió.
Ele é primo do presidente da Câmara, Arthur Lira, que apoiou a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com as Apesar das alterações, em um dos Estados que os sem-terra estão pressionando por mudanças, não houve alteração.
Além das sedes do Incra, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra também invadiu uma fazenda da Suzano e uma área de preservação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no último fim de semana.
O MST tem intensificado as invasões durante o Abril Vermelho, mês em que o MST costuma invadir propriedades para pressionar por reforma agrária.