MARANHÃO, 20 de agosto de 2024 – A Infra S.A. concluiu a contratação de estudos de viabilidade para reativar seis trechos da malha ferroviária federal que atualmente estão ociosos. Entre os trechos contemplados está a ligação entre São Luís (MA) e Itapecuru Mirim (MA).
O investimento total nos estudos será de R$13 milhões, segundo informações divulgadas nesta terça (14).
Os trechos foram selecionados pela Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, ligada ao Ministério dos Transportes, e abrangem diferentes regiões do país.
As cidades conectadas pelos estudos incluem Brasília (DF) – Luziânia (GO), Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE) – Sobral (CE), Londrina (PR) – Maringá (PR), e Pelotas (RS) – Rio Grande (RS).
O Consórcio Ferroviário Evtea foi o vencedor para o Lote 1, que abrange as ligações no Nordeste: Salvador (BA) – Feira de Santana (BA), São Luís (MA) – Itapecuru Mirim (MA), e Fortaleza (CE) – Sobral (CE).
O grupo é liderado pela Systra Engenharia e Consultoria Ltda. e inclui as empresas Houer Consultoria e Concessões Ltda., Tylin Brazil Ltda., e M Viana Sociedade de Advogados.
Para o Lote 2, denominado Lote Centro-Sul, o Consórcio Ferrovias Centro-Sul, liderado pela Volar Engenharia Ltda., foi escolhido. Este lote engloba as ligações ferroviárias entre Brasília (DF) – Luziânia (GO), Rio Grande (RS) – Pelotas (RS), e Londrina (PR) – Maringá (PR).
Os estudos terão como foco avaliar a viabilidade da implementação e operação do transporte de passageiros nesses trechos.
As análises irão determinar os investimentos necessários para a infraestrutura ferroviária existente, os custos para empresas que desejem operar esses trechos, e os impactos ambientais dos projetos. A previsão é que os primeiros resultados sejam entregues no final deste ano.
De acordo com o diretor-presidente da Infra S.A., Jorge Bastos, esses estudos são essenciais para o desenvolvimento da mobilidade de pessoas no Brasil.
Ele ressaltou que o transporte ferroviário de passageiros é uma alternativa mais econômica e sustentável, além de atrair investidores interessados nas concessões dos trechos.
Uma resposta
Não dará certo isso não!
Eles terão de fazer um mega operação mas como demandará tempo, será dinheiro jogado fora e mais uma obra pela metade.