
BRASIL, 28 de outubro de 2025 – As ações do governo que fazem parte do Estado de bem-estar social (o “welfare State”) do Brasil custarão pelo menos R$ 441 bilhões em 2025. O dado é de levantamento do Poder360 com as principais iniciativas de transferência de renda dos governos federal e dos Estados e do Distrito Federal e dos gastos com assistência social nas 5.569 cidades brasileiras que têm prefeituras.

O Bolsa Família é o maior dos programas atualmente vigentes. Atendia 18,9 milhões de famílias e 49,4 milhões de pessoas (considerando todos do núcleo familiar) em outubro de 2025.
A iniciativa do governo federal custou um recorde de R$ 168,2 bilhões em 2024. Agora, em 2025, deve consumir um pouco menos do que isso: R$ 158,6 bilhões. Essa economia se dá a partir de um pente-fino que vem sendo feito para tirar, principalmente, pessoas que recebem o auxílio de forma indevida.
Não é possível estimar a quantidade de pessoas beneficiadas por programas sociais no Brasil. Isso porque as estatísticas de muitas das 5.569 cidades e dos 26 Estados e do Distrito Federal são ruins. As informações sobre esses gastos e seus beneficiários são quase sempre ocultas ou imprecisas.
Sabe-se que os principais programas do governo federal (Bolsa Família, BPC e Pé-de-Meia) têm, somados, 29,4 milhões de beneficiários. O número nacional de beneficiados por assistência social, no entanto, é muito maior do que esse.







