
Desde a redemocratização a população de São Luís é vítima da “maldição dos momentos finais do mandato”. Trata-se do seguinte: abandonar o mandato nos últimos momentos do mandato em benefício de um sucessor e/ou, por falta de perspectivas eleitorais próprias, paralisar a administração pública. Algo que, possivelmente, não deve acontecer em 2020.
Se persistir o atual momento até o fim do mandato, indiscutivelmente o prefeito Edivaldo Holanda Jr deve entrar para a história como o primeiro prefeito de São Luís a quebrar uma triste tradição: o desprezo pela cidade no último ano de governo e o uso da máquina indiscriminado para fazer o sucessor no ano de eleição.
Sem passar pelo debate sobre os anos anteriores, em que a maioria da população defende a gestão (tanto que ele foi reeleito) e outro tanto faz a opção pela crítica, Edivaldo está rompendo uma tradição que prejudicou muito a cidade. E os fatos que sustentam essa tese são visíveis, flagrantes e indiscutíveis.
Na semana passada o prefeito afirmou categoricamente que não tem candidato e que não pretende falar, pelo menos tão cedo, de política. A posição do prefeito constrange possíveis aliados e surpreende adversários. “Como assim ele não vai tocar a sucessão?”.
Aliás, enquanto todos enaltecem às redes sociais e alguns pré-candidatos fazem, literalmente, papel de palhaço virtualmente para ganhar a simpatia e outros tantos tentam parecer “descolados”, Edivaldo Holanda Jr prefere o corpo-a-corpo dos bairros.
O distanciamento das eleições contrasta com o Programa São Luís em Obras tocado por Edivaldo nos últimos tempos.
E outra mudança radical: pela primeira vez em décadas as ações da prefeitura não se resumem ao mero asfaltamento oportunista das ruas. Edivaldo está indo além.
Construção de pontes, reforma de mercados, construção de praças, ecopontos, escolas, readequação viária e outras ações. Também, e claro, o asfaltamento. Mas, não só ele.
Sabe-se lá os motivos que impulsionam o prefeito a romper com algo que todos os seus antecessores abraçaram de corpo e alma.
No que diz respeito ao futuro, mesmo se mudar um pouco o tom e decidir apoiar alguém, Edivaldo Holanda Jr ainda estará quebrando a tradição. Ao invés de colocar a máquina à disposição do seu candidato (e nós bem sabemos como isso funciona), irá tentar transferir os efeitos positivos de seu trabalho a quem venha a escolher no futuro. A diferença entre dar a chave do cofre e compartilhar resultados é facilmente percebida por qualquer um. E seus efeitos na sociedade, desse ato de trabalhar primeiro e escolher candidato depois, só são questionados por injustos.
Edivaldo Holanda Jr tem quatro meses para a entrar para a história como o prefeito que quebrou a tradição espúria de sair pelas portas dos fundos após o fim do mandato.








E porque só agora, as vésperas de eleições, resolve trabalhar. Não tem un propósito? Desilusao não é,duvido que não volte a fazer política, sendo candidado,exerce um direito.
Infelizmente Edivaldo acordou do seu sono tarde demais. Todas essas obras realizadas na capital e periferia tem o condão de obra eleitoreira. O povo não está mais bobo em acreditar em obras seis meses antes das eleições. Ele vai sentir o troco do eleitor é agora nas urnas.
Galera, EDHJ só assina, os reais prefeitos de SL são Holandão e Weverton. As poucas ordens que surgiram da cabeça dele que funcionaram foram os patrocínios aos shows gospeis. Passou 8 anos fingindo ser prefeito e resolveu trabalhar agora não por vontade própria, mas pra dar um pouquinho de condições eleitorais a Evangelista e posteriormente a Weverton daqui há 2 anos
sim … ele sempre trabalha só em fim de mandato, agora ele tá fazendo mais algumas coisinhas pra não ficar igual 2016 em que ele asfaltou até a madrugada do dia da eleição…
Nem precisa ele apoiar ninguém não, porque esse papel Dino já tá fazendo e quem ele apoiar vai é perder os poucos votos que tem