RABECÃO

Corpo é transportado em carroça por falta de veículo em Imperatriz

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Imperatriz Rabecão
Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, enfrenta crise no serviço de remoção de corpos com apenas um veículo disponível.

IMPERATRIZ, 03 de junho de 2024 – Em Imperatriz, um corpo foi transportado por uma carroça devido à falta de um veículo apropriado. O único rabecão da cidade estava quebrado, impossibilitando a remoção do corpo de Raimundo Pinto, que foi assassinado a golpes de arma branca.

Raimundo Pinto, um artesão em situação de rua, foi morto na noite da última terça (2) na Rua Rio Niterói, bairro Beira Rio. O corpo permaneceu na rua por algumas horas até que um carroceiro, indignado com a situação, decidiu transportá-lo para o Instituto Médico Legal (IML).

A população tentou contatar uma funerária para transportar o corpo com dignidade, mas a empresa só poderia realizar o serviço com autorização da família e após a perícia.

A cidade de Imperatriz, com mais de 270 mil habitantes, possui apenas um veículo para remoção de corpos, conforme denunciou um funcionário do IML.

O único rabecão do município atende também outras regiões do estado, como explicou Alair Firmiano, diretor do IML:

“Esse que atende Imperatriz atende também todo o sul do estado. Por exemplo, se morre uma pessoa em Barra do Corda, o corpo é levado para Imperatriz. Então, é um rabecão que roda muito e atende muitos municípios.”

Em resposta à situação, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) determinou a apuração dos fatos e anunciou que enviará outros dois carros-tumbas para Imperatriz na próxima semana para melhorar o serviço de transporte de vítimas de mortes violentas.

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