DITADURA

Coreia do Norte proíbe consumo de cachorro-quente no país

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Coreia ditadura
Coreia do Norte proíbe consumo de cachorro-quente no país. Ditadura norte-coreana endurece repressão a costumes ocidentais e pune desvios.

COREIA DO NORTE, 7 de janeiro de 2025 – O ditador Kim Jong-un proibiu a produção e o consumo de cachorros-quentes na Coreia do Norte, classificando o prato como “ocidental demais”. A venda ou preparo do alimento feito com salsichas é considerado um “ato de traição” às tradições norte-coreanas, segundo o jornal inglês The Sun.

Cidadãos flagrados cozinhando ou comercializando cachorros-quentes podem ser enviados a campos de trabalho forçado. Por outro lado, o consumo de carne de cachorro permanece permitido no país.

A proibição é mais um capítulo da ofensiva de Pyongyang contra o que considera uma “invasão da cultura ocidental”. O prato budae-jjigae — uma sopa com salsichas e macarrão, introduzida em 2017 a partir da Coreia do Sul — também sofreu restrições.

De acordo com relatos, mercados da Província de Ryanggang pararam de comercializar o alimento após autoridades ameaçarem comerciantes com o fechamento de negócios.

O governo norte-coreano ainda não se pronunciou oficialmente sobre as novas normas.

PUNIÇÕES SEVERAS E CONTROLE SOCIAL

Além das medidas alimentares, Kim Jong-un intensificou a repressão a comportamentos considerados “antissocialistas”. Divórcios, por exemplo, podem levar ex-cônjuges a cumprir até seis meses de trabalho forçado, uma punição definida como corretiva pelo regime.

Em outro caso recente, um jovem de 22 anos foi executado por ouvir músicas de k-pop e assistir a filmes sul-coreanos. A repressão inclui até mesmo restrições a noivas que vestem branco, ao uso de óculos de sol e ao consumo de álcool em taças — práticas associadas à cultura sul-coreana.

A disseminação de hábitos da Coreia do Sul entre os jovens norte-coreanos tem preocupado Pyongyang. “Os jovens seguem e copiam a cultura sul-coreana e adoram tudo o que é daquele país”, relatou uma cidadã norte-coreana anonimamente ao jornal britânico The Guardian.

As autoridades intensificaram o monitoramento de celulares, buscando identificar nomes e expressões associadas ao país vizinho. Os jovens são os principais alvos dessa vigilância.

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