BRASÍLIA, 17 de abril de 2024 – A Comissão de Ética Pública da Presidência da República arquivou um processo envolvendo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, após seu sogro, Fernando Fialho, ser acusado de atuar na pasta sem nomeação oficial.
O relator do caso, conselheiro Bruno Espiñeira Lemos, indicado por Lula em fevereiro de 2023, defendeu o arquivamento do processo, considerando “compreensível” a atuação do sogro do ministro. Fialho foi flagrado realizando atividades na sede do ministério, mesmo na ausência do genro.
Segundo Lemos, é compreensível que Juscelino Filho tenha buscado colaboradores familiarizados com a estrutura do Ministério das Comunicações.
Esta não é a primeira vez que o colegiado absolve o ministro. Em julho do ano anterior, um processo semelhante foi arquivado após acusações relacionadas a uma viagem de trabalho a São Paulo, onde Juscelino compareceu a um leilão de cavalos.