SE BEBER, NÃO CASE! – Após chutar a porta da República com denúncias sobre um golpe e ameaça de renúncia, Marcos do Val tem mudado suas versões sobre o golpe infantil armado contra o ministro Alexandre de Moraes.
Golpe que, em si, existindo ou não, já deve ter sido criação de uma mente alcoolizada. Toda a estratégia contava única e exclusivamente com um apagão mental do ministro durante uma conversa com Do Val.
Depois dos resultados nefastos da tal live, é bom que o parlamentar ande com um bafômetro no bolso e o use todas as vezes antes de falar em público.
A ARTE DA TRAPAÇA – O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, conseguiu uma proeza: juntar no mesmo partido o ex-deputado federal Edilázio Jr, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, os deputados estaduais Fernando Braide e Mical Damasceno, o deputado federal Josivaldo JP, a senadora Eliziane Gama e o ministro da Justiça, Flávio Dino. Por pouco também não tinha o deputado federal Aluísio Mendes.
Até o ano passado a legenda era comanda no estado por Edilázio Jr. Após o resultado da eleição e com a derrota de Edilázio, o partido foi oferecido a Aluisio Mendes, que declinou do convite e preferiu o Republicanos. Poucos dias depois, filiou-se o prefeito Eduardo Braide. Mais recentemente o deputado Fernando Braide e a senadora Eliziane Gama.
Só que nesse “vem e vem” de filiações, o comando do PSD no estado deverá ser do ministro da Justiça, Flávio Dino. Foi ele quem articulou a filiação de Gama e fez questão de deixar claro que a senadora irá cumprir papel figurativo em um eventual comando.
A foto da filiação de Gama junto a Kassab, mediada por Dino, foi apenas a certidão de posse.
PSICOSE –Após jogar fora quase todo o capital político conquistado nos últimos quatro anos com a ação animalesca do 8 de janeiro, o bolsonarismo repetiu a mesma patacoada após a eleição do Senado. Caça às bruxas, ataques mútuos, sabotagem e aa tradicional lavagem de roupa suja nas redes sociais.
Nenhum presidente em toda a história do Brasil iniciou seu mandato sofrendo oposição de 32 senadores. A vitória eleitoral de Pacheco foi uma derrota política retumbante de Lula, que mesmo jogando pesado ganhou por margem baixa.
Bastam 27 assinaturas para abertura de CPI na Casa. Após a intervenção do ministro Barroso em 2021 que obrigou Pacheco a abrir a CPI da Covid, foi criada a jurisdição que deveria atrapalhar muito o governo petista. A vitória política foi de Marinho e poderia atrapalhar muito Lula. Poderia…
Ocorre que o Bolsonarismo não sabe distinguir resultado eleitoral de resultado político porque sofre de psicose por resultado eleitoral. Após o 30 de outubro, afirmava que o mundo iria explodir após a vitória de Lula. O mundo não explodiu. Após a reeleição de Pacheco, agora bolsonaristas acreditam que a galáxia será tragada por algum buraco negro. Não vai.
E com suas barbeiragens vão asfaltando o caminho para Lula.
ANTES SÓ QUE MAL ACOMPANHADO – Caso não queria virar um novo Lahesio Bonfim e passar as últimas semanas que antecedem o calendário eleitoral trocando de partido loucamente, o prefeito Eduardo Braide precisa deixar o PSD imediatamente junto do irmão. Esperar é perder um tempo que Braide não dispõe.
TRÊS AMIGOS! – Além de Braide e do irmão, também é improvável que a deputada Mical Damasceno permaneça na legenda. Juntos é possível que consigam algo além de uma legenda nanica.
TODO MUNDO QUASE MORTO – Pela primeira vez em sua história um governador não terá oposição na Assembleia Legislativa. Em tempos que o ministro da Justiça costuma falar tanto em democracia, é surpreendente que o maior legado de sua gestão seja a hegemonia política e a extinção da oposição.
Nem José Sarney, em seus áureos tempos de poder, flertou com o extermínio e/ou assimilação da oposição.
Em um ambiente democrático saudável, até uma oposição doente é melhor do que nenhuma oposição.
Uma resposta
Gostei ???? comentários sarcástico, kkk visão além do alcance, esses amadores têm que ler mais a coluna Upload do Linhares.