
SÃO LUÍS, 15 de agosto de 2025 – O juiz Marco André Tavares Teixeira, da 1ª Central das Garantias e Inquéritos de São Luís (MA), remeteu à Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados o inquérito contra a influenciadora digital Tainá Sousa.
Ela e outras sete pessoas são investigadas por lavagem de dinheiro e associação criminosa ligada à promoção do “Jogo do Tigrinho”, modalidade de aposta não autorizada.
Tainá é a única entre os investigados que permanece presa preventivamente. A Justiça considerou que ela violou medidas cautelares ao alterar seu perfil no Instagram de “público” para “privado”, estando proibida de usar redes sociais.
O caso foi redistribuído após o magistrado declarar incompetência com base no Código de Organização Judiciária do Maranhão.
‘QUERER MAL NÃO É CRIME’
O advogado Armando Serejo, que atua na defesa da influenciadora, criticou a decisão judicial. Ele argumenta que as provas não sustentam a acusação de que Tainá planejava ataques contra autoridades, citando mensagens privadas com o pai como base para a prisão.
“Querer mal alguém não configura crime”, afirmou o criminalista, que prepara recursos para revogação da prisão.







