BOMBA RELÓGIO

BYD enfrenta riscos financeiros na China e pode quebrar

Compartilhe
Crise na gigante chinesa BYD pode impactar mercado de veículos elétricos e deixar brasileiros em situação complicada

CHINA, 15 de abril de 2025 – Analistas financeiros afirmam que a empresa chinesa BYD, fabricante de veículos elétricos, enfrenta sérias questões financeiras. Em 10 de abril de 2025, relatórios apontam que o sistema de financiamento da empresa, o dchain, apresenta falhas regulatórias, com dívidas de curto prazo de 5,12 trilhões de Yuan no terceiro trimestre de 2024. A situação, semelhante à que faliu a maior construtura da China (Evergrande), pode interromper fornecimentos e desvalorizar carros no Brasil.

O dchain da BYD estende prazos de pagamento a fornecedores, emitindo notas comerciais com taxas por transação. Esse modelo depende do crescimento contínuo da empresa. Auditores notaram que os fluxos de caixa de 2021 a 2023, acima de 100 bilhões de Yuan anuais, superam os lucros, sugerindo desvio de fundos para expansão arriscada.

A Evergrande, gigante imobiliária chinesa, faliu em 2021 devido a um modelo de financiamento insustentável, semelhante ao da BYD. A empresa usava papéis comerciais pouco regulados para acumular dívidas de curto prazo, adiando pagamentos a fornecedores. Com passivos de mais de US$ 300 bilhões, a Evergrande dependia de crescimento contínuo, mas a queda na demanda imobiliária gerou uma crise de liquidez. Projetos inacabados perderam valor, e o governo chinês não interveio, levando ao colapso. A falta de transparência agravou a situação, deixando credores sem recuperação.

Práticas financeiras que levaram gigante da construção civil da China a quebrar são reproduzidas por montadora BYD.

DÍVIDAS E EXPANSÃO

Com apenas 833 bilhões de Yuan em passivos não correntes, a BYD acumula dívidas de curto prazo, pressionando seu caixa. Em caso de falência, ativos como veículos inacabados teriam baixo valor, impactando revendas no Brasil. A empresa busca ser “grande demais para falir”, esperando apoio do governo chinês.

No Brasil, a BYD planeja produção local. Uma crise pode parar fábricas, reduzir empregos e desvalorizar modelos adquiridos por consumidores. A falta de regulação no dchain lembra o colapso da Evergrande, que deixou dívidas impagáveis.

SINAIS DE ALERTA

Entre 2021 e 2023, a BYD reportou fluxos de caixa operacionais elevados, mas os investimentos não garantem retorno. Relatórios indicam que a empresa usa pagamentos de fornecedores para financiar crescimento, arriscando uma crise de liquidez que afetaria o mercado brasileiro.

Por fim, consumidores devem ficar atentos. A instabilidade da BYD ameaça a cadeia de veículos elétricos, com possíveis prejuízos financeiros para proprietários e investidores no Brasil.

Compartilhe
0 0 votos
Classificação da notícias
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

Gostaríamos de usar cookies para melhorar sua experiência.

Visite nossa página de consentimento de cookies para gerenciar suas preferências.

Conheça nossa política de privacidade.

0
Adoraria saber sua opinião, comente.x