
SÃO LUÍS, 17 de novembro de 2025 – O prefeito Eduardo Braide anunciou nesta segunda (17) que a Prefeitura de São Luís enviará o subsídio do transporte público diretamente à Justiça do Trabalho, após novas paralisações de rodoviários.
O prefeito alega que a medida ocorre para garantir o pagamento de salários atrasados e assegurar que os valores sejam destinados apenas aos trabalhadores, segundo o gestor.
Além disso, o prefeito informou que a população afetada receberá vouchers de transporte por aplicativo. A liberação alcança usuários já cadastrados e novos inscritos no site municipal. O anúncio surge após a suspensão das atividades de empresas que atuam no sistema de transporte coletivo da capital.
A paralisação mais recente envolve rodoviários do Expresso Marina e da empresa 1001, que cruzaram os braços por atraso salarial. O impasse afeta milhares de passageiros e amplia a discussão sobre o subsídio, que ultrapassa R$ 66 milhões neste ano, conforme dados da Prefeitura.
O conflito se intensificou quando Braide declarou que as empresas estariam operando com 80% da frota, mas exigindo 100% do subsídio. O SET contestou a afirmação e afirmou que o Município não repassou cerca de R$ 7 milhões, o que teria impedido o pagamento de salários e benefícios aos trabalhadores.
O STTREMA relatou que a greve da 1001 continua por causa de salários atrasados, férias vencidas e rescisões pendentes. O sindicato informou que só encerrará o movimento após uma solução concreta. O SET, por sua vez, lembrou que permanece válida a decisão judicial que exige a circulação mínima de 80% da frota.
O sindicato dos trabalhadores atribui às empresas a falta de pagamento, enquanto o SET aponta falhas da Prefeitura na transferência do subsídio.







