BRASÍLIA, 17 de julho de 2024 – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo nesta terça (16) ao lado do deputado estadual Yglesio Moyses (PRTB), reafirmando seu apoio à pré-candidatura de Yglesio à Prefeitura de São Luís nas eleições de 2024.
No encontro, Yglesio agradeceu o apoio e foi homenageado com a Medalha Clube do Bolsonaro. Em Brasília, Yglesio expressou sua gratidão pelo apoio de Bolsonaro e destacou a importância do ex-presidente como líder político no Brasil.
Na oportunidade, ele recebeu a Medalha Clube do Bolsonaro, conhecida como a medalha dos 3 I’s. “Obrigado pela recepção, presidente! Estamos juntos para lutar por São Luís, pelo Brasil!”, afirmou Yglesio.
O encontro entre Bolsonaro e Yglesio foi organizado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, que também gravou o vídeo. O apoio de Bolsonaro é visto como um gesto significativo na campanha de Yglesio para a prefeitura de São Luís.
Na última semana, Yglesio defendeu o projeto de lei da deputada estadual Mical Damasceno, demonstrando apoio ao público conservador.
“Foi vetado o projeto ontem. Um veto de natureza completamente ideológica. Por quê? Porque o projeto, ele não faz parte de nenhum item de Lei de Diretrizes Básicas, ele não faz parte de nenhuma afronta à Base Nacional Curricular Comum, a BNCC. Sabe por quê? Porque ele não proíbe a escola de fazer atividade de gênero. Tem previsão ali na Constituição, nos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, essa questão aí da diversidade. Agora, o que o projeto trata é da pessoa ter o direito de não querer participar. E, Bandeira, Bráulio, cadê Chiquinho? O jovem, o procurador da criança, do adolescente é o pai, dos melhores interesses. Se o adolescente quiser chegar em um bar e pedir bebida alcoólica, ele não pode.”
Ele criticou o veto ao projeto, argumentando que o Estado deve respeitar a autonomia familiar e não interferir em decisões pessoais.
“Então, Deputada Mical, o seu projeto ele não tem nada de inconstitucional, por quê? Está segurado lá: artigo 226 da Constituição: a família é a base da sociedade, o estado tem proteção especial contra criança que apanha, contra a mãe que apanha, contra a droga que entra dentro da família, destruindo, proteção especial, tem o controle, mas não é dono da vida das pessoas e nem da autonomia familiar, o estado não é. Então, ela já falou muito bem aqui, o artigo 24 diz justamente competência concorrente dos estados para legislar sobre a matéria. Nós não estamos tratando de base curricular, mas sim sobre o sagrado direito de não querer ir a um evento, dentro da escola.”
Yglesio enfatizou que o projeto não contraria a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e defende o direito dos pais de optarem por não participar de atividades de gênero nas escolas. Ele destacou a importância de proteger os valores familiares e garantias constitucionais.
“Hoje, infelizmente, o estado brasileiro, ele tem projeto e ele quer enfrentar e destruir as famílias que têm propósito. Então, nós não podemos aceitar esse veto e vamos trabalhar para derrubá-lo, se quisesse fazer uma coisa constitucional, trabalhar dentro das linhas da Constituição, poderia simplesmente fazer um veto parcial ao artigo 7º, apenas para não multar os gestores, só isso, resolveria. Agora, o pai ter direito do filho não ir para uma atividade de gênero em que eles querem cada vez mais, instigar meninos e meninas a se tornarem gays, lésbicas, transgênero, incentiva subvertendo o papel da escola, que é ensinar os valores mais basilares.”