E-mail indica manipulação de provas no STF no inquérito do 8 de janeiro

BRASÍLIA, 28 de fevereiro de 2024 – Em julho de 2023, documentos em posse da Revista Oeste demonstraram que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes se mobilizou para coletar evidências relacionadas ao Inquérito 4.922. Em troca de mensagens, o juiz auxiliar Leonardo Fernandes encaminhou link aos colegas para disponibilizar vídeos e imagens sobre os atos ocorridos em 8 de janeiro. DETALHES DOS EMAILS Em um e-mail datado de 7 de julho de 2023, Fernandes solicitou que, ao concluir a coleta, informassem para “fecharmos a possibilidade de edição e disponibilizarmos nos processos”. A matéria da Revista Oeste aponta que, mesmo com o material em mãos desde o início do processo, a equipe não o disponibilizou aos investigados. A defesa de um dos alvos da investigação argumenta que o conteúdo foi manipulado entre o STF, o TSE e a Polícia Federal. Segundo os advogados, a troca de mensagens evidencia condutas que podem comprometer a imparcialidade do processo, aumentando as dúvidas sobre a integridade das provas apresentadas. FONTE: Revista Oeste
STJ julga olhar erótico como estupro e condena médico

BRASÍLIA, 28 de fevereiro de 2025 – Uma decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça confirmou que a simples manifestação de olhar lascivo, olhar erótico, pode consumar o crime de estupro. No caso analisado, um médico foi condenado após ser acusado por pacientes de fazer comentários de cunho erótico e pedido contato físico a uma paciente. Quando o pedido foi negado, a consulta foi encerrada sem contato físico. Segundo o STJ, o ato do médico configurou estupro, mesmo sem efetivar o toque, e violou a dignidade sexual.
Alexandre de Moraes violou tratados internacionais, diz juíza dos EUA

EUA, 26 de fevereiro de 2025 – A juíza Mary S. Scriven, dos Estados Unidos, afirmou que as determinações e manifestações de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, infringiram a Convenção da Haia e o Tratado de Assistência Jurídica Mútua entre Estados Unidos e Brasil. Assim, ninguém estaria autorizado ou obrigado a executar as ordens em território norte-americano. A disputa jurídica envolve a plataforma de vídeos Rumble e Alexandre de Moraes, após o ministro supostamente exigir medidas relacionadas a conteúdos e contas vinculadas a investigações no Brasil. Rumble questionou a competência e a legalidade dessas exigências, pedindo que a Justiça dos EUA reconhecesse supostas violações de acordos internacionais.
Jeff Bezos tira Washington Post das mãos da esquerda

EUA, 26 de fevereiro de 2025 – Jeff Bezos, proprietário do Washington Post, comunicou uma mudança nas páginas de opinião do jornal. Em nota enviada à equipe, ele anunciou que os editoriais diários passarão a defender de forma explícita dois pilares: liberdades pessoais e livre mercado. A iniciativa marca uma nova orientação, que prevê abandonar a publicação de visões contrárias a esses fundamentos. Bezos argumentou que, em tempos de internet, os leitores conseguem facilmente acessar outros pontos de vista em diversas plataformas. Por isso, o Washington Post concentrará esforços em conteúdo que promova liberdade econômica e individual. Ele reforçou que essa estratégia reflete valores tradicionais do país e busca valorizar a criatividade, a invenção e a prosperidade.
Conta de Alexandre de Moraes no X é desativada

BRASIL, 21 de fevereiro de 2025 – Na manhã desta sexta-feira (21), a conta oficial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na rede social X apareceu como desativada. A página exibe a mensagem “essa conta não existe”, normalmente relacionada à remoção voluntária pelo próprio usuário. O perfil fora criado em agosto de 2017 e não recebia atualizações constantes, mas permanecia ativo até o início desta semana. Antes disso, a conta exibia poucas postagens, mas ainda estava disponível no começo da semana, quando internautas relatavam seu funcionamento normal.
Erika Hilton é suspeita de usar R$1,5 mi de emendas em benefício próprio

BRASÍLIA, 18 de fevereiro de 2025 – Erika Hilton, deputada federal pelo PSOL (SP), destinou R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares à Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong). A entidade, que defende direitos humanos e apoia movimentos sociais, também presta serviços à Frente Parlamentar Mista LGBT+, criada e presidida pela própria deputada. Conforme dados orçamentários, R$ 103.008,00 serão repassados diretamente à Frente, o que levanta discussões sobre possível conflito de interesse. Segundo a descrição do projeto, R$ 638,6 mil vão fortalecer iniciativas de formação política e promoção da cidadania da comunidade LGBTQIA+. Outros R$ 522,1 mil serão aplicados na organização de paradas, consideradas relevantes para a visibilidade do movimento, e R$ 319,2 mil apoiarão ações de advocacy em colaboração com a Frente Parlamentar. Paralelamente, a destinação de verba à mesma estrutura da qual Erika Hilton é presidente intensifica as dúvidas sobre interesses cruzados.
Denúncia expõe suposta manipulação judicial em Bom Lugar (MA)

BOM LUGAR, 17 de fevereiro de 2025 – Uma denúncia revela alegações de abuso judicial no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), onde a desembargadora Maria Francisca Gualberto de Galiza teria alterado seu entendimento sobre um processo que envolve a família Reis, de Bom Lugar (MA). O caso gira em torno da venda sem pagamento de um imóvel pertencente a uma idosa com Alzheimer, supostamente enganada por Manoel Serafim de Sousa. Filha da vítima, a advogada Ana Luzia Pinto e Reis moveu ação para anular o contrato considerado fraudulento. Segundo a denúncia, a magistrada primeiro determinou o retorno dos autos à comarca de Bacabal, pois o juiz local declarou dúvidas quanto à propriedade. Posteriormente, ela teria modificado sua posição, favorecendo o réu e atrasando por um ano o julgamento dos embargos. A família afirma que o vice-prefeito de Bom Lugar, Antônio Sérgio Miranda de Melo, estaria utilizando o Judiciário e a Polícia Militar para garantir a posse forjada. A Polícia Federal e o Conselho Nacional de Justiça já receberam relatos sobre o assunto.
Walter Salles mente sobre Bolsonaro na CNN

BRASIL, 16 de fevereiro de 2025 – Walter Salles, diretor do filme Ainda Estou Aqui, afirmou em entrevista à CNN dos Estados Unidos que a produção só foi possível devido ao fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração é mentirosa e reflete a sanha de setores da esquerda em deturpar a história. Segundo Salles, durante quatro anos o Brasil “virou para a extrema-direita”, o que teria inviabilizado a realização do longa. Ocorre que não há registros de censura oficial ou perseguição estatal a cineastas durante o período citado. Muito pelo contrário! Foram frequentes as produções de filmes, músicas, artigos e demais manifestações que pregavam a morte de Jair Bolsonaro e ataques até contra sua filha menor de idade. Walter Salles mentiu!