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Alunos do 4º ano têm dificuldades em multiplicar e dividir

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Alunos estudantes
Maioria dos alunos chega ao 4º ano sem saber fazer contas de multiplicar nem dividir. Brasileiros tiveram desempenho superior a Marrocos, Kuwait e África do Sul

BRASIL, 04 de dezembro de 2024 – De acordo com o Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), 51% dos alunos brasileiros do 4º ano não atingem o nível mínimo de proficiência em matemática.

Essa avaliação, conduzida em 2023 pela IEA, abrangeu 64 países e marcou a primeira participação do Brasil.

Os alunos brasileiros tiveram desempenho superior apenas a Marrocos, Kuwait e África do Sul, com uma média de 400 pontos. Apesar de essa média corresponder ao mínimo esperado pela IEA, apenas 49% dos alunos atingiram essa marca.

Em comparação, Singapura, Taiwan e Coreia do Sul registraram 97% dos alunos no nível mínimo de proficiência. Globalmente, a média é de 91% dos estudantes que atingem esse nível.

DESEMPENHO DE BRASILEIROS PREOCUPA ESPECIALISTAS

Ernesto Faria, diretor do Iede, afirmou: “Sabemos que a educação brasileira não vai bem, sobretudo em matemática”. Estudantes brasileiros abaixo do mínimo têm dificuldades com operações básicas, como adição e subtração de três dígitos, além de multiplicação e divisão com números inteiros.

Esse cenário se agrava nas séries mais avançadas, com apenas 38% dos alunos do 8º ano que alcançam o nível mínimo em matemática, em comparação à média internacional de 81%.

Em ciências, os resultados também são preocupantes. No 4º ano, a média brasileira foi de 425 pontos, contra uma média internacional de 494 pontos, com 39% dos alunos sem conhecimentos básicos.

Esses alunos não demonstram compreensão sobre plantas, animais nem meio ambiente. No 8º ano, a média foi de 420 pontos no Brasil, comparada à média global de 478 pontos, com 42% dos estudantes sem conhecimentos adequados sobre células e órgãos.

DISPARIDADE ENTRE ALUNOS

O TIMSS destaca a diferença de desempenho entre gêneros, com meninos geralmente a obter resultados melhores em matemática do que meninas.

Essa disparidade é mais evidente no Brasil do que em outros países avaliados. A participação na avaliação incluiu 359 mil estudantes do 4º ano e 297 mil do 8º ano em várias localidades ao redor do mundo.

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