Na manhã desta quarta (12) a Polícia Federal deflagrou a Operação Irmandade. Um dos alvos dos mandados foi a cidade de Pinheiro, do prefeito Luciano Genésio. A cena não é novidade para a população local que, em março do ano passado, viu agentes da PF deflagrando a Operação Estoque Zero. A gestão de Luciano Genésio foi colocada como suspeita por desvios de recursos públicos e corrupção nas duas ocasiões.
A operação mais recente, segundo a própria Polícia Federal, tinha a finalidade de desarticular uma organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro em âmbito municipal. A mesma justificativa foi dada pela PF no ano passado.
No ano passado a organização criminosa fora enquadrada na fraude na compra de 6 mil testes rápidos avaliados em cerca de R$ 1 milhão.
A operação de hoje averigua fraudes em contratos que superam R$ 38 milhões firmados com empresas pertencentes a membros da quadrilha que assalta os cofres públicos da cidade.
“Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, comunicou a PF em nota.