
MARANHÃO, 22 de dezembro de 2025 – O colapso da Ponte JK, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, completou um ano nesta segunda (22), na BR-226, entre Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, sem conclusão das investigações sobre as causas do desastre.
Na ocasião, o vão central da Ponte JK, construída na década de 1960, desabou em cerca de 15 segundos, fazendo com que 18 pessoas e vários veículos caíssem no Rio Tocantins, resultando em 14 mortes confirmadas e apenas um sobrevivente.
Além das vítimas, o acidente afetou o transporte na rota Belém-Brasília, já que a Ponte JK era um dos principais corredores logísticos da região, interrompendo o fluxo de cargas e veículos entre os dois estados após o colapso.
Também houve impactos ambientais, pois caminhões que transportavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas afundaram no rio, e, até o momento, as autoridades não concluíram totalmente a remoção dos veículos e dos produtos químicos submersos.
As investigações conduzidas pela Polícia Federal apontaram indícios de que o excesso de peso, aliado à falta de manutenção e a problemas estruturais, foi determinante para o colapso da Ponte JK, embora o inquérito permaneça aberto e sem prazo para conclusão.
APURAÇÕES E BUSCAS
Após sete meses, a Polícia Federal indicou que a deformação do vão central, provocada por sobrecarga, levou ao desabamento registrado por vídeos, que mostram a queda simultânea de oito veículos, incluindo quatro caminhões com cargas perigosas.
Paralelamente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes instaurou sindicância interna, exonerou o superintendente responsável e informou que uma Investigação Preliminar Sumária segue em andamento para apurar responsabilidades administrativas.
No momento do acidente, 18 pessoas estavam sobre a Ponte JK, entre elas Salmon Alves Santos, de 65 anos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos, que permanecem desaparecidos.







