ALVO DA POLÍCIA

Edson Araújo é alvo de operação da Polícia Federal em SLZ

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O deputado estadual maranhense Edson Araújo (PSB) é um dos alvos da ação, suspeito de envolvimento em inserções de dados falsos na base do órgão.

MARANHÃO, 13 de novembro de 2025 – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (13), a Operação Sem Desconto, que investiga fraudes no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 15 estados e no Distrito Federal. O deputado estadual maranhense Edson Araújo (PSB) é um dos alvos da ação, suspeito de envolvimento em inserções de dados falsos na base do órgão.

Os mandados judiciais são cumpridos nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. No total, a operação mobiliza 63 ordens de busca, apreensão e prisão expedidas pela Justiça.

Segundo as primeiras informações, a Polícia Federal apura a possível participação do parlamentar maranhense em um esquema que teria adulterado registros no sistema previdenciário. Até o momento, não há confirmação de prisão de Araújo.

O caso também envolve o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, detido sob suspeita de permitir desvios durante sua gestão. Ele assumiu o cargo em julho de 2023, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A defesa de Stefanutto ainda não se manifestou sobre o caso. A operação tem como objetivo identificar servidores e intermediários que possam ter participado das fraudes e rastrear eventuais repasses financeiros ligados ao esquema.

Paralelamente à investigação, Edson Araújo foi denunciado recentemente pelo deputado federal Duarte Júnior (PSB) por suposta ameaça. O caso teria ocorrido após Duarte comentar o envio de recursos da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura para o parlamentar e seus assessores na Assembleia Legislativa do Maranhão.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado por Duarte Júnior na Polícia Legislativa da Câmara, a ameaça teria sido feita por meio de aplicativo de mensagens. O parlamentar solicitou escolta para si e para sua família ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que autorizou a abertura de investigação.

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