AMEAÇAS

Duarte pede escolta após ameaças de Edson Araújo pelo Whats

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Duarte Ameaças
Duarte pede proteção à Câmara após afirmar ter sido ameaçado por colega de partido em meio a denúncias sobre supostos desvios investigados pela CPMI do INSS.

BRASIL, 06 de novembro de 2025 – O deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA) encaminhou nesta terça (4) um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, solicitando escolta policial para ele e seus familiares.

O pedido foi feito após o parlamentar afirmar ter recebido ameaças do deputado estadual Edson Araújo (PSB-MA) por meio de mensagens enviadas pelo aplicativo WhatsApp.

No documento, Duarte informou que as ameaças ocorreram no mesmo dia, 4 de novembro, e comunicou ter registrado boletim de ocorrência junto à Polícia Legislativa da Câmara. O parlamentar solicitou à Mesa Diretora e ao setor de segurança da Casa que adotem providências para garantir sua integridade física e a de seus familiares no Maranhão.

As mensagens anexadas ao pedido mostram uma troca de ofensas entre os dois parlamentares. Em uma das conversas, Edson Araújo teria chamado Duarte de “palhaço, irresponsável e incompetente”, além de escrever: “Nós ainda vamos nos encontrar”.

O deputado federal questiona: “Você está me ameaçando?”, ao que Araújo responde: “Tô, por quê? Você é um merda irresponsável”, e completa: “Você vai ter que provar tudo que falou ou vai se arrepender”.

A discussão começou após Duarte cobrar explicações sobre supostas irregularidades envolvendo repasses financeiros de uma associação para contas pessoais e de assessores ligados a Edson Araújo. O deputado afirmou que não aceita ataques pessoais nem distorção de fatos relacionados às investigações em andamento.

O parlamentar também reforçou seu pedido de expulsão de Edson Araújo do PSB, partido que ambos integram, alegando quebra de decoro e conduta incompatível com o exercício do mandato.

As ameaças atribuídas a Edson Araújo ocorrem no contexto das investigações da CPMI do INSS, que apura desvios de recursos de aposentados por meio da Federação das Colônias de Pescadores do Estado do Maranhão (Fecompema), presidida por Araújo.

O caso segue sob análise da Polícia Legislativa e da Polícia Federal.

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