
BRASIL, 15 de outubro de 2025 – O presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Inácio Cavalcante Melo, indicado ao cargo pela senadora Eliziane Gama (PSD), anunciou nesta terça (14) sua saída do comando da estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
A decisão ocorreu após a revelação de que ele utilizou recursos públicos para pagar hospedagens e refeições de familiares durante viagens a Florianópolis (SC) e Maceió (AL).
Em mensagem enviada a um grupo de WhatsApp formado por diretores do SGB, às 17h39, Melo comunicou o desligamento. Ele afirmou ter concluído um ciclo de trabalho e agradeceu aos colegas, pedindo em seguida para ser removido do grupo.
DENÚNCIAS DE USO INDEVIDO DE RECURSOS
Notas fiscais obtidas pela imprensa mostraram que os filhos de Inácio Melo hospedaram-se em hotéis de luxo em Florianópolis e Maceió, com despesas pagas pela estatal. Em Florianópolis, o BT Florianópolis Hotéis Ltda. registrou diárias de R$ 3.667 em uma suíte executiva, entre 13 e 16 de janeiro de 2025, totalizando R$ 3.758,68.
Em Maceió, o Hotel Brisa Suítes, localizado na avenida Doutor Antônio Gouveia, bairro Pajuçara, registrou diárias de R$ 4.665 entre 16 e 20 de janeiro, também custeadas pelo SGB.
A nota incluía três hóspedes: Inácio Melo e dois filhos. O extrato apontou consumo de itens como camarão flambado, brownies, hambúrgueres, batata frita, refrigerantes, energéticos e chocolates.
Melo devolveu R$ 9,3 mil aos cofres públicos, alegando erro na emissão das notas fiscais. O reembolso ocorreu poucas horas antes de o SGB responder a um pedido de informação protocolado com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).
A senadora Eliziane Gama, por sua vez, reuniu-se nesta semana com o presidente Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo informações de bastidores, ela teria demonstrado incômodo com as denúncias que envolveram seu nome.
CONTESTAÇÕES NA INDICAÇÃO
A nomeação de Inácio Melo enfrentou resistência de servidores do Serviço Geológico do Brasil. Em carta enviada ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), três entidades representativas pediram a rejeição do nome, alegando falta de qualificação técnica e a existência de processos judiciais.
As entidades destacaram que Melo não possuía formação em geociências e era alvo de ações por crimes ambientais, sonegação fiscal e uso de documentos falsos. Em 2021, ele teve prisão decretada pela Justiça do Maranhão por não pagar R$ 560 mil em pensão alimentícia ao filho do primeiro casamento.








Essa irmã não tem mais credibilidade no meio evangélico.
Ela só visa interesses familiares.
É só mais um exemplo de que os valores estão invertidos nesse Brasil!
Esse é o retrato da Esquerda no poder!!!