
BRASIL, 29 de julho de 2025 – A dívida pública federal chegou a R$ 7,88 trilhões em junho de 2025, segundo dados do Tesouro Nacional. O montante representa um crescimento de 2,77% em relação a maio, com alta de R$ 212,71 bilhões. Desse total, R$ 7,58 trilhões correspondem à dívida interna, enquanto R$ 302,1 bilhões são referentes à dívida externa, que recuou 2,27%.
A elevação foi impulsionada pela emissão líquida de R$ 159,19 bilhões, sendo R$ 177,09 bilhões em novos títulos e R$ 17,91 bilhões em resgates. Desse volume, R$ 68,37 bilhões foram em títulos prefixados, R$ 62,50 bilhões atrelados à Selic e R$ 30,44 bilhões indexados à inflação.
A participação dos prefixados subiu para 21,57%, enquanto os vinculados à inflação caíram para 26,45%.
Além disso, os títulos de taxa flutuante representam 48,16% do estoque. No Tesouro Direto, as vendas somaram R$ 5,77 bilhões, com saldo positivo de R$ 2,84 bilhões. O programa acumula R$ 180,35 bilhões, sendo 51,40% em papéis corrigidos pela inflação.
CUSTO E PRAZO DA DÍVIDA
O custo médio da dívida em 12 meses caiu de 11,73% para 11,41% ao ano. Por outro lado, as novas emissões tiveram taxa média de 13,52%, indicando condições menos favoráveis. A reserva de liquidez saltou 19,64%, chegando a R$ 1,03 trilhão, com índice de cobertura de 8,44 meses.
O prazo médio da dívida recuou para 4,14 anos, e a parcela com vencimento em até 12 meses diminuiu para 15,68%. Bancos seguem como maiores detentores (31,3%), à frente de fundos de previdência (23,1%) e investimentos (22,1%). Não residentes aumentaram exposição em R$ 18,8 bilhões.







