
BRASIL, 22 de julho de 2025 – Uma ampla pesquisa realizada em favelas de todo o Brasil revelou um cenário de consumo ativo, alinhado às tendências do mercado nacional, mas também destacou demandas por melhorias em moradia, saúde e segurança.
O estudo, conduzido pelo Data Favela em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), ouviu 16 mil pessoas e mostrou que 83% dos entrevistados buscam produtos baratos, porém com qualidade, enquanto 85% encaram a compra de itens de maior valor como uma realização pessoal.
Para 78% dos moradores, adquirir produtos que antes eram inacessíveis representa uma forma de inclusão social. No entanto, a pesquisa também apontou frustrações: 50% já se sentiram humilhados por não poder comprar algo, e 62% relataram exclusão por não acompanharem tendências de consumo.
Além disso, 77% valorizam a aparência, com 57% considerando cosméticos itens essenciais e 37% vinculando boa apresentação a oportunidades profissionais.
Entre os principais sonhos, 19% citaram melhores condições de moradia, seguidos por acesso à saúde (18%) e segurança (18%). Infraestrutura básica, como esgoto e iluminação, foi prioridade para 14%, enquanto 9% destacaram a busca por respeito.
Em relação ao consumo digital, 60% fazem compras online, preferindo plataformas como Shopee (40%), Mercado Livre e Shein.
Apesar disso, 60% enfrentaram atrasos em entregas, 20% tiveram pedidos extraviados e 50% receberam mensagens fraudulentas.







