BRASÍLIA, 26 de março de 2024 – O vice-presidente nacional do PT, deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), saiu em defesa de Domingos Brazão, citado na delação de Ronnie Lessa como mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Brazão foi preso no domingo (24), mas recebeu apoio público do colega petista.
Quaquá afirmou conhecer Brazão de longa data e expressou dúvidas sobre sua participação no crime. Além disso, sugeriu uma ligação de Lessa com o que chamou de “movimento bolsonarista”, exigindo provas concretas para validar a delação.
“Conheço o Domingos Brazão de longa data, inclusive de campanhas eleitorais nacional onde ele esteve do nosso lado […] Sinceramente, não creio que ele tenha cometido tal brutalidade […] Espero que as acusações não sejam validadas com base apenas na delação de um assassino ligado ao bolsonarismo […] É imprescindível que se apresentem provas concretas, que possam confirmar a delação.”
Em 2014, Brazão pediu votos para Dilma Rousseff, ao lado de Eduardo Cunha. Posteriormente, obteve apoio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, inclusive do PT, para ser indicado ao TCE, presidido por Jorge Picciani, do MDB.
Além de Brazão, seu irmão e o ex-chefe da Polícia Civil foram detidos pela PF.