
MARANHÃO, 11 de setembro de 2023 – A greve dos professores das Universidades Estaduais do Maranhão (UEMA) e da Região Tocantina (UEMASUL) continua sem solução à vista, entrando agora na quarta semana de paralisação. Até o momento, não foi alcançado um acordo entre o movimento de greve e o governo liderado por Carlos Brandão (PSB).
O movimento grevista teve início no dia 24 de agosto e tem como principais reivindicações a recomposição salarial de 50,28%, correspondente às perdas acumuladas desde julho de 2012 até fevereiro de 2023; a igualdade salarial entre professores efetivos e substitutos com base na titulação; a nomeação imediata de docentes aprovados em concursos públicos para as universidades e a recomposição dos orçamentos das instituições de ensino superior.
Na semana passada, os professores em greve organizaram uma manifestação que percorreu as ruas do Centro de São Luís e se concentrou em frente à sede do governo estadual, com a participação de estudantes, técnicos-administrativos e representantes de movimentos sociais e sindicais que apoiam a causa grevista no estado.
Conforme Bruno Rogens, presidente do Sindicato de Docentes das Universidades Estaduais Públicas do Maranhão (Sinduema Seção Sindical do ANDES-SN), o governador Carlos Brandão ainda não respondeu ao pedido de reunião feito pela categoria.
O sindicalista informou que aproximadamente 2 mil professores estão em greve, afetando o ensino de cerca de 50 mil estudantes nas duas instituições de ensino superior do Maranhão.
“O governo do estado mantém sua posição de não apresentar uma proposta”, destacou Bruno Rogens.