Em uma sessão tumultuada, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), falou a deputados na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara Federal. Protegido por regras que impossibilitavam réplicas pelos parlamentares, Flávio Dino ouvia as perguntas e respondia da forma que achasse melhor. Sabedor da impossibilidade de reação às suas respostas, o ministro fez a opção pela desinformação, deboche e galhofa contra os deputados.
AS REGRAS
Logo no início da sessão, o petista Rui Falcão (PT) que presidia o evento, estabeleceu que as intervenções seriam feitas em bloco por vários deputados e não seguindo assunto definido. Além disso, os deputados não tinham direito à réplicas e nem comentários sobre as respostas do ministro.
Em alguns momentos, aliados de Flávio Dino, como o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), usava o tempo reservado para questionar Flávio Dino para atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Silva chegou ao ponto de discorrer sobre a acusação mentirosa de genocídio dos ianomamis por minutos.
Com toda essa estrutura de blindagem e ajuda externa, Flávio Dino se deu ao luxo de, durante algumas passagens, escolher o que queria responder e responder como queria.
Flávio Dino não respondeu de forma convincente sobre sua atuação nos casos envolvendo os ataques do 8 de janeiro, desconversou sobre a CPI destes ataques, desconversou sobre a visita sem proteção a uma área dominada pelo tráfico e debochou, reiteradamente, dos deputados.
INCOERÊNCIAS
Uma das primeiras perguntas feitas ao Em relação ao relatório da ABIN recebido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública amplamente divulgado pela imprensa, questionamento feito pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), Flávio Dino preferiu agredir a deputada acusando-a de ser não saber ler as reportagens.
Impossibilitada de defender-se dos deboches, os questionamentos de De Toni foram retomados por outros deputados que evidenciaram que as reportagens faziam sim menção ao Ministério da Justiça. Acuado pelo deputado Kim Kataguiri, Flávio Dino não respondeu.
Em absolutamente nenhuma ocasião Flávio Dino respondeu de forma séria as perguntas que lhe eram feitas.
Sobre a visita desprotegida ao Complexo da Maré, lugar em que pessoas são metralhadas por entrarem por engano, Flávio Dino acusou as pessoas que estranham a visita de terem “preconceito” com as comunidades.
O fato é que a oposição, inexperiente, aceitou regras que possibilitaram a Flávio Dino respondê-la com deboches e mentiras. Impossibilitada de responder, coube ao próprio Dino dar a última palavra sobre o que achasse pertinente, ou não.
E assim fez a alegria dos seus apoiadores nas redes sociais que criaram a fantasia de ter “saído-se bem e engolido a oposição no debate”. Um debate que não aconteceu.
Respostas de 4
Não é atoa que o Maranhão está nesta situação, teve oito anos uma COISA dessa como governador! Sínico, debochado, longe de uma postura de ministro! E ainda tem dois patéticos colaborando com a palhaçada. Duarte e Rubem Junior!
O retrato da nossa história como estado infelizmente é esse senhor. Preparado como juiz, conhecedor das leis e a forma como a mesma deva ser aplicada. No entanto,despreparado como pessoa e principalmente como gestor.
Ao soltar piadas como : “vá chorar na cama que é lugar quente” já dito em outras ocasiões, ele tripudia dos menos favorecidos financeiramente e, principalmente dos mais “vulneráveis” que ele julga tanto defender, e os compra com o famigerado discurso da barriga;engana a população dizendo que terão mesa farta e cerveja a hora que lhes convier.
Passou 7-8 anos no poder, sai pra concorrer ao senado dizendo : “Eu tenho a solução para o Maranhão” desde que ele seja eleito e quem ele apóia suba a rampa do Planalto.
Quando esteve com a caneta na mão, nada vezes nada elevado ao².
Sai e deixa uma herança maldita, dos nossos 217 municípios, 40 abaixo da linha da pobreza menores índices de IDH do país.
Uma realidade de hipossuficiência enorme do tamanho do Estado.
Importante lembrar; o Maranhão um dos mais ricos em água, 2ª maior costa do país, possui 5 biomas que contempla todos ecossistemas do país, um dos maiores em extensão, jazidas de gás natural enorme,terras agricultáveis,um porto que escoa produções diversas,uma infinidade de riquezas , além de um povo “trabalhador” porém sofrido por falta de oportunidades e caminhos que possam trilhar.
Esse é o nosso retrato,
contado em versos e prosas por muitos poetas anônimos da vida, mas não de forma abstrata, mas sim vivida com lutas vitória e derrotas;mais derrotas que vitórias, que seja esclarecido.
Parabéns, disse quase tudo, esse dublê de ministro além de não responder as perguntas gosta de nigrinhage