Nome mais proeminente do futuro governo Lula até aqui, Flávio Dino avançava como homem forte da gestão federal que deve ser iniciada em janeiro a passos largos. Contudo, sabe-se lá por soberba ou precipitação, errou antes mesmo de assumir o cargo. A indicação de Edmar Moreira Camata para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciada ontem, foi desfeita em cerca de 24h. Flávio Dino errou.
Possivelmente afoito pela ânsia de mostrar resultados e preencher os principais cargos antes de qualquer outro ministro (situação que o colocaria ainda mais distante do que já está dos futuros colegas no quesito “organização”), Dino acabou “nomeando” um entusiasta da Lava Jato e admirador de Sérgio Moro que comemorou a prisão de Lula em 2018.
Após o barulho causado nas redes sociais e pressão da alta cúpula petista, o ex-governador teve que recuar e indicar para o mesmo cargo o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira.
Apesar da gafe, Flávio Dino não escondeu a motivação e agiu com transparência no anúncio do novo comandante da PRF. “Em relação a posições dele pretéritas sobre lava jato, Sérgio Moro, Dallagnol, sim, claro [que houve pesquisa], mas volto a dizer, não é um critério, mas aí a questão é que houve uma postagem particular e outras, enfim, realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018, porque realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro, que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, justificou.
Se este acaso não tivesse o acertado, Flávio Dino iria assumir o cargo de ministro com grandeza inferior apenas ao presidente Lula e ao vice-presidente Alckmin. O ato, talvez, impeça esta situação.
Estava indo bem…
Uma resposta
Não tem como dar certo alguém que vem com a faca nos dentes querendo gorvernar um país com revanche ideológico, a pluralidade têm que ser respeitada, Brasil não é Maranhão pra se governar com mão de ferro, torço por maranhenses nos elevados escalão, como torci no passado pra esse senhor no governo Dilma, infelizmente agora é:
FORA DINO sem ao menos ter ENTRADO.