‘Direita’ maranhense não existe
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Após o desmoronamento do teatro mambembe do “toma lá, dá cá” entre PT e PSDB – descrito de maneira brilhante por Olavo de Carvalho como Teatro das Tesouras – após as eleições de 2014, o conservadorismo voltou a se manifestar na política partidária do Brasil. Por décadas, o que se convencionava chamar de “direita” política não existia nas esferas do poder. Entre 1990 e 2014, no mundo organizado da política, a direita era lenda urbana. Mas veja bem: no povo, o pensamento conservador nunca murchou. Pelo contrário, já em 2005, no famigerado referendo sobre o desarmamento, milhões de brasileiros deram uma rasteira na hegemonia esquerdista, dizendo um sonoro “não” ao desarme. Todos os partidos, todas as emissoras de televisão, jornais, artistas, jornalistas, militantes, professores universitários, funcionários públicos… Todos os agentes da esquerda estavam derrotados. Estava provado: não havia políticos de direita, mas havia um povo conservador. Pois bem, e o Maranhão? Aquela pergunta que volta e meia brota do nada: Existe direita organizada no Maranhão?” Quem se arriscaria a apontar um líder, um partido, um mísero agrupamento coerente com o ideário conservador? José Sarney, Lahesio Bonfim, Josimar de Maranhãozinho? Ah, vá! Quem conhece as teorias e as práticas sabe a resposta óbvia. Mas aí não teria graça, certo? Então, para não terminar com um singelo “Não, não existe direita conservadora na política maranhense. Fim.”, vamos aprofundar o debate! Detalhe importante: todo professor de história que tratou José Sarney como direitista em sala de aula é picareta. Vamos lá!
Brasileiros desconfiam de setor alimentício para envelhecer bem
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BRASIL, 05 de dezembro de 2024 – Um estudo realizado pela Neura, em parceria com a plataforma PiniOn, revelou que 95% dos brasileiros acreditam ser possível se preparar para viver mais e com qualidade. Desses, 80% já adotam práticas como exercícios físicos, alimentação equilibrada e cuidados com a saúde mental. A pesquisa indicou que apenas 37% dos participantes confiam na indústria alimentícia para apoiar a jornada do envelhecimento. Em contrapartida, o setor de cosméticos lidera em credibilidade, com 67% de aprovação. O setor financeiro também é visto como mais confiável, recebendo a confiança de 45% dos entrevistados. Por outro lado, os planos de saúde tiveram o menor índice, com apenas 34% de confiança.
Ceres Murad é eleita para a Academia Maranhense de Letras
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MARANHÃO, 06 de dezembro de 2024 – A Academia Maranhense de Letras (AML) elegeu nesta quinta (5) a escritora e pedagoga Maria Ceres Rodrigues Murad para a Cadeira 4, anteriormente ocupada pelo escritor Joaquim Itapary. A eleição ocorreu em primeiro escrutínio, e Murad recebeu 25 dos 38 votos válidos. TRAJETÓRIA E CONTRIBUIÇÕES Ceres Murad é doutora em Psicologia da Educação pela PUC de São Paulo e reitora do Centro Universitário UNDB. Durante três décadas, atuou como diretora pedagógica do Colégio Dom Bosco do Maranhão. Em 2003, foi agraciada com o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação pela Câmara dos Deputados, em reconhecimento ao projeto “Ópera para Todos”. O programa alfabetiza crianças e desenvolve competências socioemocionais por meio de atividades artísticas, incluindo leitura, escrita, dramatização, música e arte, beneficiando alunos de escolas públicas e privadas de São Luís desde 1997.
Maranhão tem duas regiões entre as mais pobres do Brasil
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MARANHÃO, 05 de dezembro de 2024 – O Maranhão abriga duas das três regiões com as maiores taxas de pobreza extrema do Brasil, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo IBGE na última quarta (4). O Litoral e a Baixada Ocidental Maranhenses registram 63,8% da população vivendo em condições de miséria, superados apenas pelo Vale do Rio Purus, no Amazonas, onde 66,6% dos habitantes estão em situação semelhante. QUEDA NACIONAL DA POBREZA EXTREMA Entre 2022 e 2023, o percentual de brasileiros com renda domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza extrema caiu de 5,9% para 4,4%, a menor taxa desde 2012. Em números absolutos, a população vivendo nessas condições diminuiu de 12,6 milhões para 9,5 milhões, retirando 3,1 milhões de pessoas dessa situação. Já a população em pobreza moderada caiu de 67,7 milhões para 59 milhões, refletindo avanços no combate à desigualdade.