Governo Lula acumula maior desperdício de vacinas desde 2008
BRASÍLIA, 13 de novembro de 2024 – Desde 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência, o Brasil descartou 58,7 milhões de doses de vacinas, número 22% superior ao total de imunizantes vencidos durante o governo Bolsonaro, que desperdiçou 48,2 milhões de doses ao longo de quatro anos. O levantamento foi realizado com dados obtidos pelo jornal O Globo via Lei de Acesso à Informação (LAI). PREJUÍZOS E EXPLICAÇÕES O prejuízo gerado com as vacinas inutilizadas nos últimos dois anos chega a R$ 1,75 bilhão, superando o valor acumulado de R$ 1,96 bilhão desperdiçado durante o segundo mandato de Lula. O montante desperdiçado poderia ter sido destinado à compra de 6 mil ambulâncias ou 101 milhões de canetas de insulina, itens que enfrentaram escassez no primeiro semestre de 2024. O Ministério da Saúde atribui parte desse desperdício a imunizantes recebidos ainda da gestão anterior, próximos ao vencimento, além da desinformação que gerou receio sobre a segurança das vacinas. Para mitigar novas perdas, a pasta implementou medidas como entrega parcelada dos imunizantes e trocas por versões atualizadas, conforme aprovação da Anvisa.
Polícia investiga uso de empresas fantasmas no Maranhão
MARANHÃO, 13 de novembro de 2024 – A Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (Seccor) deflagrou nesta terça (12) uma operação contra um esquema de empresas fantasmas que teria desviado verbas de prefeituras e câmaras municipais no Maranhão. A investigação, realizada pela Polícia Civil com mandados judiciais, incluiu buscas em São Luís e em cidades do interior do estado. De acordo com a Seccor, o grupo usava empresas de fachada para fraudar licitações e garantir contratos com diversos órgãos municipais. Essas empresas eram formadas por “laranjas” e utilizavam documentos falsos para obter contratos, geralmente relacionados ao fornecimento de bens de consumo. Durante a operação, foram apreendidos documentos, computadores e dispositivos eletrônicos que serão analisados para identificar provas.
Agiota é condenado a 21 anos por assassinar agente da SMTT
SÃO LUÍS, 13 de novembro de 2024 – O 1º Tribunal do Júri de São Luís condenou Edgar Costa Nogueira, conhecido como Carioca, a 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo homicídio do agente de trânsito Wiryland de Oliveira. O crime ocorreu na manhã de 24 de junho de 2023, na Avenida São Marçal, no bairro João Paulo, enquanto a vítima estava em serviço. Na sentença, o juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, ressaltou a gravidade do crime, destacando que a execução de um servidor público no exercício de suas funções representa um ato de extrema violência e frieza. Segundo o magistrado, o crime foi motivado pela insatisfação de Edgar Nogueira com a remoção do seu veículo, que estava irregular, e pela ausência de documentação e habilitação adequadas. “Somente isso foi suficiente para desferir um disparo de arma que atingiu a cabeça da vítima”, observou o juiz.
Vereador de São Luís é alvo de operação por rachadinha
SÃO LUÍS, 13 de novembro de 2024 – Na manhã desta quarta (13), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão deflagrou a Operação Occulta Nexus, em São Luís e Imperatriz. A ação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão emitidos pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados, visando investigar um esquema de “rachadinha” envolvendo o vereador de São Luís, Joaquim Umbelino Ribeiro Júnior. As investigações apontam para uma organização criminosa, supostamente liderada por Umbelino Júnior, que se utilizava do desvio de salários dos servidores de seu gabinete na Câmara Municipal. O esquema incluía familiares próximos do vereador, como sua esposa, cunhados e sogro, além do apoio de terceiros que contribuíam para práticas de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Câmara tem menor número de sessões deliberativas desde 1992
BRASÍLIA, 13 de novembro de 2024 – A Câmara dos Deputados registra em 2024 o menor número de sessões deliberativas em 32 anos, com 67 sessões realizadas até agora. Para superar o total de 88 sessões de 2020, seriam necessárias quatro sessões semanais até o fim do ano, mas lideranças argumentam que o ritmo das votações não foi comprometido, justificando a baixa frequência pela dedicação dos deputados às eleições municipais de outubro. Líderes partidários afirmam que a diminuição das sessões se deve ao foco dos parlamentares nas campanhas eleitorais. O deputado Afonso Motta (PDT-RS) destacou que o envolvimento político dos congressistas nas eleições impactou a frequência das sessões, o que consideram um reflexo direto das demandas do período eleitoral. No Senado, a situação é semelhante, com 2024 figurando como o terceiro pior ano em número de sessões em eleições municipais desde 1996, superando apenas 2020 e 2004. Até o momento, a presidência da Câmara e do Senado não se manifestaram sobre o número reduzido de reuniões.