O feminismo chinfrim da senadora Ana Paula Lobato

SÃO LUÍS, 19 de março de 2024 – Poucos dias atrás a senadora Ana Paula Lobato (PSB) fez uma publicação de teor “feminista” em suas redes em que festejava as “grandes maranhenses que fizeram história”. A congressista virou motivo de chacota ao apontar o escritor Graça Aranha como uma “escritora, feminista” que inspirou gerações na literatura. Ana Paula só descobriu que se tratava de um escritor após ser ridicularizada nas redes sociais. O fato, acreditem, não é isolado. A senadora não está sozinha nessa onda de seguir assessoria e parecer “descolada” nas redes sociais. Das dancinhas de Fábio Gentil às patacoadas de Ana Paula, o que se vê é um fenômeno político caracterizado muito mais pela necessidade de parecer do que ser. Muito mais do que elevar ainda mais seu despreparo para as coisas que tenta debater, a publicação de Ana Paula desnuda a face oculta de certo feminismo chinfrim que não é uma exclusividade dela. Ana Paula não está sozinha nessa. No Maranhão, existe uma confusão entre os direitos das mulheres e o feminismo. O impulso desenfreado para se apresentar como mulher empoderada pode levar a um mergulho desorientado em uma ideologia política complexa. Uma ideologia que, há algum tempo, não se concentra mais na defesa dos direitos das mulheres. O feminismo deixou de ser uma jornada de todas as mulheres em busca por direitos e tornou-se ferramenta de manipulação política marxista. Não é preciso ir muito longe para ter provas disso, a própria Ana Paula, em sua cruzada “feministeen” deixa essa realidade escancarada em sua publicação. A senadora teve três chances de homenagear mulheres que deixaram suas marcas na política, errou em duas. É claro e evidente que não poderia deixar de festejar a comunista Maria Aragão. Questão protocolar. Contudo, a fragilidade da homenagem veio nos dois outros. Enalteceu o homem Graça Aranha e uma tal de Benedita Fernandes que ninguém sabe de onde ela tirou. Sobre colocar Graça Aranha enquanto “mulher feminista”, não cabem mais comentários. A rapaziada da internet já tratou de caracterizar devidamente o episódio. Benedita Fernandes, que nunca foi candidata e muito menos prefeita de São Luís, exaspera a ignorância que se pretende consciência política. Lia Varela, a primeira prefeita de São Luís, era uma professora e alfabetizadora negra que foi APAGADA da história política local pelo feminismo que Ana Paula Lobato, e outras mulheres empoderadas, defendem. Eleita vereadora nos anos 1970, foi a primeira (e até hoje única) presidente da Câmara. Ao contrário do que diz Ana Paula em sua publicação esdrúxula, a mulher, educadora e negra, Lia Varela, foi a primeira prefeita de São Luís. Cargo que assumiu interinamente em 1978. Sete anos depois, mais especificamente nas eleições de 1985, após a conquista feminina de Lia Varela, venceu em São Luís Gardênia Ribeiro Gonçalves. Ao lado de Maria Luíza Fontenele, em Fortaleza, Gardênia foi a primeira mulher eleita prefeita de capital no país. Na vanguarda dos direitos da mulher na política nas eleições de 1985, em 1994 o Maranhão consolidou-se ainda mais ao eleger Roseana Sarney a primeira mulher governadora do Brasil. Duvida da vanguarda? No século XIX, 100 anos antes das conquistas políticas de Lia Varela, Gardênia Ribeiro e Roseana, Ana Jansen comandou a política no estado com autoridade inquestionável. Antes de Margareth Thatcher, a tão famosa e festejada Dama de Ferro inglesa, o Maranhão já havia tido sua “sinhá”. E por que Lia Varela, Gardênia e Roseana não são festejadas pelo feminismo que encanta tanto gente como Ana Paula? Porque não servem à causa! Tanto Lia Varela e Gardênia (por vontade de própria) quanto Roseana (que sempre foi repudiada pela esquerda mesmo sendo esquerdista) não servem como símbolos da, vejam só, esquerda.  Antes de ser mulher e ter história, é preciso ter uma imagem que possa ser comercializada em prol da propaganda esquerdista para ser lembrada como “grande maranhense que fez”. Se não for, não importa. Não precisa lembrar delas. SABOTANDO A HISTÓRIA Roseana Sarney, que se não fosse a atuação dos socialistas fabianos do PSDB teria sido a primeira mulher presidente do Brasil, foi uma mulher muito à frente do seu tempo. Governadora centralizadora que juntava a popularidade das ruas com um grande senso de autoridade administrativa, sofreu na pele o ódio dos que hoje pregam “respeito, sororidade e feminismo”. Por toda a década de 1990, a primeira mulher governadora do país teve sua honra atacada, vilipendiada e seus méritos pessoais diminuídos pelos comunistas do PDT, PC do B e do, vejam só, PT. O mérito de ter sido a mais exitosa na política entre outros dois irmãos era minimizado a: “Só chegou por ser filha”. A autoridade na administração a garantia a pecha de “ser mimada”. Antes mesmo da moda de pluralidade chegar, Roseana dividia lugar em sua foto oficial com vários representantes de etnias do estado. Roseana Sarney carrega o peso de ser uma realizadora. Ela viabiliza a milhares de meninas e garotas o sonho de atingir o pico da política estadual. Por outro lado, Maria Aragão, cuja única conquista é sua filiação ao Partido Comunista Brasileiro, é alvo de todas as homenagens feministas. Na fantasia, pode até ser que Maria Aragão seja maior que Roseana Sarney. Na verdade, a comunista não possui envergadura para lustrar o salto do sapato da atual deputada. Não se trata de opinião, se trata de fatos: o feminismo chinfrim que faz políticas como Ana Paula Lobato de joguete trabalha arduamente para apagar Ana Jansen, Lia, Gardênia e Roseana da história. Ao mesmo tempo que enaltecem figuras débeis como maria Aragão. Ana Jansen, Lia, Gardênia e Roseana são todas infinitamente maiores que maria Aragão no mundo real. Se tivessem se filiado ao PT, PSOL ou PCdoB, também teriam maior representatividade na realidade. Se Roseana tivesse sido do PSOL, ninguém no país iria saber quem foi Marielle Franco.  FEMINISMO E FAMÍLIA NÃO COMBINAM Aliás, não raro é ver as “feministas” maranhenses publicando fotos felizes com seus filhos, maridos e familiares. O que, também, mostra o estado de ilusão que o feminismo atirou

Taiwanês é acusado de fraudar seguro ao amputar as pernas

Fraude Seguro

CHINA, 19 de março de 2024 – Um taiwanês de 24 anos, identificado apenas como Chang, é acusado de suposta fraude de seguro ao solicitar o equivalente a R$ 6,5 milhões após amputar suas próprias pernas. Segundo informações, Chang teria mergulhado suas pernas em gelo seco, levando à necrose óssea e sepse, alegando posteriormente que sofreu o acidente enquanto andava de scooter à noite. O caso ganhou destaque após uma investigação minuciosa revelar inconsistências nas alegações de Chang. Embora tenha afirmado ter se ferido durante um passeio de scooter noturno, as autoridades descobriram evidências que contradiziam sua versão dos fatos. Fotos do hospital mostraram lesões simétricas nas pernas de Chang, um padrão pouco comum em casos de congelamento severo como alegado por ele. Além disso, a temperatura ambiente no momento do suposto acidente não era suficientemente baixa para causar queimaduras graves.

Maranhão lidera em domicílios sem banheiro no Brasil

Maranhão banheiros

MARANHÃO, 19 de março de 2024 – Recentemente divulgados pelo IBGE e analisados pela Agência Tatu, os dados sobre acesso a saneamento básico no Brasil confirmam que o Maranhão é o estado com o maior número de domicílios sem acesso a banheiros e sanitários em todo o país, totalizando 73.751 moradias nessa situação. O estado maranhense, entretanto, não está sozinho nesse problema. O Nordeste como um todo enfrenta uma significativa carência de infraestrutura sanitária. A quantidade de domicílios sem banheiro na região Nordeste supera até mesmo o número total de domicílios recenseados no estado do Amapá, que segundo o Censo 2022 é de 251.949. Os números proporcionais a cada 100 mil domicílios também evidenciam a gravidade da situação. Na Região Nordeste, aproximadamente 1.518 famílias não possuem banheiro para cada 100 mil residências. Essa taxa é superior às registradas nas demais regiões do país.

Brasil registra recorde anual de casos de dengue em 2024

Brasil dengue

BRASIL, 19 de março de 2024 – O Brasil registrou 1.889.206 casos prováveis de dengue até março, marcando o maior surto anual da doença neste século. Comparado ao ano de 2015, anteriormente considerado o pior, com 1.688.700 casos, a atual situação demanda uma atenção especial das autoridades de saúde. A escalada dos casos de dengue tem preocupado tanto os especialistas quanto as autoridades responsáveis pela gestão da saúde no país. Segundo o Ministério da Saúde, há uma expectativa de que haja uma diminuição das infecções nas próximas semanas. No entanto, especialistas alertam que o pior ainda está por vir, com o pico da doença previsto para os meses de abril e maio. Diversos fatores têm contribuído para o aumento alarmante dos casos de dengue no Brasil. Entre eles, destacam-se as mudanças climáticas e os fenômenos como El Niño.

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