Reprovação a presidente Lula cresce, diz pesquisa

Lula reprovação

BRASÍLIA, 14 de setembro de 2023 – A reprovação a Lula (PT) subiu quatro pontos percentuais, acima da margem de erro, entre junho e setembro, informou o Datafolha em nova pesquisa divulgada nesta quinta (14). No novo levantamento, o presidente é reprovado por 31% dos brasileiros, ante 27% três meses atrás. Foi o único número que mudou em relação à pesquisa anterior do instituto. A aprovação a Lula está em 38% (eram 37% em junho), e o percentual dos que acham o governo do petista regular oscilou negativamente de 33% para 30%. Outros 2% não souberam opinar. As melhores taxas de aprovação de Lula estão entre os nordestinos (49%), os menos instruídos (53%) e os mais pobres (43%). O petista é mais rejeitado na região Sul (39%), entre os mais escolarizados (39%), entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (44%) e entre os evangélicos (41%). O Datafolha disse ter ouvido 2.016 pessoas em 139 cidades brasileiras, na terça (12) e na quarta (13). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para mais ou menos.

Yglésio revela esquema de pirâmide de jogo de azar do tigre

Yglésio Tigre

SÃO LUÍS, 14 de setembro de 2023 – O deputado Yglésio Moyses revelou nesta quinta (14), por meio de suas redes sociais, os detalhes sobre o esquema de pirâmide envolvendo o jogo do tigre. O parlamentar já vinha investigando e denunciando a fraude e, desde então, passou a receber ataques de diversos influenciadores que promoviam a plataforma de jogos de azar. Ele enfatizou que esse esquema está causando prejuízos financeiros e até mesmo tragédias, como perda de vidas. “Decidimos nos infiltrar em grupos de influenciadores e conseguimos rastrear um indivíduo que atua como gerente de uma banca recrutadora de outros influenciadores para promover essa plataforma”, disse o deputado. Durante uma conversa com esse indivíduo, em questão de poucos minutos, o sujeito ofereceu a proposta: pagar R$1.000,00 (mil reais) a cada 100 pessoas que se inscrevessem na plataforma através do link fornecido. Além disso, enviou um link de demonstração do funcionamento do esquema. Na oportunidade, o deputado mostra passo a passo como funciona e destacou que vai levar o caso às autoridades competentes. Veja o vídeo abaixo: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Yglésio Moyses (@yglesio) Nessa semana, inclusive, Yglésio Moyses apresentou um projeto de lei com o objetivo de coibir abusos e promover a regulamentação dos jogos eletrônicos na internet.

A abordagem dedutiva da Escola Austríaca: um farol para a compreensão econômica

“Não é nenhum crime ser ignorante em economia, a qual, afinal, é uma disciplina específica e considerada pela maioria das pessoas uma “ciência lúgubre”.  Porém, é algo totalmente irresponsável vociferar opiniões estridentes sobre assuntos econômicos quando se está nesse estado de ignorância.” – Murray Rothbard, “A propriedade privada e o desejo de morte dos anarco-comunistas” A escola austríaca de economia se coloca como um farol, iluminando o caminho para a compreensão econômica através de uma perspectiva que diverge marcadamente das metodologias de experimentação controlada e observação empírica que definem as ciências naturais. Em vez disso, a economia austríaca desnuda as verdades atemporais dos fenômenos econômicos através da arte do raciocínio dedutivo, extraindo seu poder de axiomas autoevidentes que sustentam a intrincada trama da vida econômica. Esse afastamento das normas científicas convencionais repousa sobre dois pilares fundamentais. Em sua essência, a economia preocupa-se em decifrar a elaborada coreografia da ação humana, impulsionada não pelas certezas lineares que governam o reino físico, mas pelas intrincadas nuances dos desejos subjetivos. Em contraste com a previsibilidade da matéria e do movimento, a tela sobre a qual o comportamento humano proposital é pintado desafia as tentativas de segmentação ou manipulação dentro de ambientes controlados. A sinfonia da economia cresce a partir da miríade de notas tocadas pelos indivíduos, cada um tecendo sua narrativa dinâmica única através do tecido de circunstâncias pessoais, conhecimentos, expectativas e valores. Não existem alavancas de controle para ajustar ou experimentar dentro deste reino. Essa distinção fundamental é ainda exemplificada pela relutância da história em produzir experimentos controlados para a validação de teorias econômicas. Eventos históricos como a Grande Depressão são composições tecidas a partir de uma complexa interação de inúmeros fios causais, permitindo que escolas de pensamento rivais extraiam interpretações divergentes de momentos compartilhados no tempo. Ao contrário do percurso empírico das ciências naturais, a base dos princípios econômicos encontra suas raízes no terreno fértil da lógica dedutiva, brotando de axiomas autoevidentes sobre a ação humana: que os indivíduos agem com propósito e valorizam subjetivamente os bens. Os princípios de oferta e demanda , utilidade marginal , custo de oportunidade e dinâmica de incentivos não são meras observações, mas implicações meticulosamente derivadas desses axiomas fundamentais. Os dados empíricos, embora lancem luz sobre as leis econômicas, não exercem o poder de oferecer provas definitivas ou refutação dessas leis. Estruturas econômicas rivais podem coexistir, apesar de se basearem na mesma fonte empírica. Deduções que permanecem impermeáveis a dados históricos contrários permanecem firmes como a base da ciência econômica. Sabe-se que os detratores afirmam que as deduções da escola austríaca carecem de relevância sem verificação empírica. No entanto, os axiomas centrais sobre os quais essas deduções se baseiam são imunes às limitações dos dados empíricos. Além disso, a análise econômica austríaca tem demonstrado repetidamente a sua capacidade preditiva. Por exemplo, considere a teoria dos ciclos econômicos de Ludwig von Mises. Décadas antes da crise financeira de 2008, Mises elucidou como booms insustentáveis semeiam sua própria destruição, impulsionados por taxas de juros distorcidas e sinais de produção devido à expansão do crédito. Sua previsão de uma eventual recessão devido às políticas inflacionárias do banco central soou verdadeira quando a crise finalmente se desenrolou. Enquanto outros tropeçaram em modelos estatísticos, aqueles que abraçaram a dedução entenderam a essência da crise. Os críticos também questionaram o realismo da abordagem da escola austríaca, contrastando os atores racionais dos modelos econômicos com a irracionalidade do mundo real. No entanto, as leis dedutivas da economia não procuram prever resultados específicos, mas oferecem estruturas interpretativas. Como bem explicou Mises, “a economia, como ramo da teoria mais geral da ação humana, lida com toda a ação humana, isto é, com a finalidade do homem visando a obtenção dos fins escolhidos, quaisquer que sejam esses fins”. Ao deduzir implicações do alicerce da ação humana proposital, a economia alcança um nível de universalidade e permanência que a análise empírica não pode igualar. Embora a observação empírica possa iluminar instâncias específicas, é o reino da dedução que desvenda os mecanismos atemporais que governam os fenômenos econômicos. A microeconomia serve como um excelente exemplo. Embora a realidade possa se desviar dos postulados teóricos, deduções como as que regem a oferta e a demanda fornecem insights sobre mecanismos duradouros que transcendem os limites do tempo e do lugar. É aqui que a dedução triunfa sobre a mineração de dados ao revelar a dinâmica essencial da coordenação de preços. Em essência, testes empíricos e raciocínio dedutivo não são diametralmente opostos. Pelo contrário, eles podem se complementar harmoniosamente, aumentando a compreensão tanto dos aspectos atemporais quanto dos aspectos contingentes da ciência econômica. A escola austríaca ergue-se, assim, como um pilar fundamental do conhecimento econômico, oferecendo a teoria dedutiva pura como um complemento à observação empírica. A difusão do esclarecimento econômico: um dever cívico A verdadeira potência dessas ideias econômicas se desenrola quando elas permeiam a consciência coletiva. Quando mitos e falácias econômicas se infiltram na psique social, os políticos aproveitam esses equívocos para promover políticas movidas por uma lógica defeituosa. Mesmo diante de séculos de endosso intelectual às virtudes do livre comércio, o espectro do intervencionismo continua a pairar, um testemunho da persistência de duradouras ilusões mercantilistas de que o comércio corrói os empregos domésticos. Esses equívocos concedem aos governos o poder de influenciar o sentimento público, abrindo caminho para políticas que atrapalham, em vez de facilitar, o avanço da sociedade. Sob esse prisma, os economistas assumem uma dupla responsabilidade: esclarecer o leigo e fomentar nele o apreço pela dinâmica do mercado, bem como armar os cidadãos com as ferramentas intelectuais para afastar o fascínio por intervenções equivocadas. Com a ênfase da escola austríaca na dedução, uma responsabilidade significativa recai sobre os economistas para tornar essas ideias econômicas fundamentais acessíveis e inteligíveis para o público em geral. Intelectuais e escritores também têm um papel a desempenhar na disseminação desses insights críticos para um público mais amplo. Ao difundir a sabedoria que desvela a harmonia oculta no âmbito da troca voluntária, pavimentamos o caminho para a emancipação social. Ludwig von Mises enfatizou eloquentemente que esse dever de

Maranhão tem a menor densidade médica do país

Médico Maranhão

BRASÍLIA, 14 de setembro de 2023 – A pesquisa “Demografia Médica no Brasil 2023” (DMB), conduzida pela Faculdade de Medicina da USP em colaboração com a Associação Médica Brasileira (AMB), revelou dados atualizados sobre a oferta e distribuição de médicos no país, levando em consideração as novas informações populacionais do IBGE apresentadas no Censo 2022. Uma das conclusões alarmantes do estudo é que o estado do Maranhão assumiu a posição de menor densidade médica do país, com apenas 1,17 médico para cada 1.000 habitantes. Anteriormente, essa posição era ocupada pelo estado do Pará. Essa mudança representa um desafio significativo no acesso à assistência médica na região maranhense. Os dados atualizados do IBGE de 2022 revelaram que a taxa de médicos por 1.000 habitantes diminuiu não apenas no Maranhão, mas também em outros três estados: Amapá, Mato Grosso e Santa Catarina. O Brasil como um todo conta com 545.767 médicos, o que representa uma densidade médica de 2,69 profissionais para cada 1.000 habitantes, considerando os novos números do censo do IBGE. Com essa taxa, o Brasil se aproxima da densidade médica de países como Estados Unidos, Japão, Canadá e Chile. No entanto, ainda permanece abaixo da média dos países membros da OCDE, que é de 3,7 médicos por 1.000 habitantes. O Distrito Federal superou a marca de seis médicos por 1.000 habitantes, tornando-se a região com a maior densidade médica do país. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (4,19) e São Paulo (3,57). No contexto das capitais, São Luís registrou uma posição relativamente melhor, com quase cinco médicos por 1.000 habitantes, totalizando 4,72. Isso a colocou à frente de outras quatro capitais: Rio Branco (3,01), Manaus (2,77), Boa Vista (2,68) e Macapá (2,21).

Mãe de maranhense preso nos EUA prefere morte do que prisão

Preso EUA

SÃO JOÃO DO PARAÍSO, 13 de setembro de 2023 – A mãe do maranhense de São João do Paraíso, Danilo Cavalcante, disse em uma entrevista ao jornal The New York Times, antes de seu filho ser capturado pelo FBI nos Estados Unidos, que preferiria vê-lo morto a entregá-lo à polícia norte-americana. Ela também ressaltou que ele foi ensinado a “sobreviver” em meio às dificuldades. Iracema Cavalcante acredita que, diante da condenação à prisão perpétua, seria melhor que o filho morresse agora. Ela lamentou que, se fosse para ele “ir para um lugar e sofrer e morrer lá, melhor morrer logo”. Acrescentou que ele não precisaria sofrer tanto. Ela descreveu a vida de seu filho como uma jornada de enfrentamento de adversidades e disse que ele foi treinado para suportar o sofrimento. Lembrou que Danilo frequentemente ia dormir com fome. Com uma busca envolvendo mais de 500 policiais em andamento pelo maranhense, Iracema Cavalcante confessou que estava perdendo as esperanças e via o filho como “morto”. Ela argumentou que o filho não representava uma “ameaça a ninguém”, embora a polícia dos EUA tenha afirmado que ele estava armado. Iracema acreditava que seu filho estava “apenas lutando para sobreviver”, uma habilidade que ele desenvolveu ao longo de sua vida. Ela compartilhou que Danilo nunca frequentou a escola e começou a trabalhar como engraxate aos cinco anos, chegando a trabalhar na lavoura de outra pessoa aos sete anos. Ela destacou que eram uma família pobre e humilde, mas trabalhadora. Quando questionada sobre os crimes cometidos pelo filho, a mãe não contestou, mas argumentou que, em ambos os casos, ele foi “encurralado”. Sugeriu que sua ex-namorada ameaçou entregá-lo às autoridades e que o homem que ele matou a tiros em 2017 planejava matá-lo primeiro. Iracema enfatizou que, embora reconhecesse os erros de Danilo, considerava a prisão perpétua “injusta” e desejava que ele enfrentasse as consequências de seus atos com honestidade, sem pagar com sua vida. A mãe também esclareceu que, se pudesse enviar uma mensagem ao filho antes de sua prisão, não seria um apelo para que ele se entregasse, mas, sim, que “pedisse a Deus que o perdoasse pelo que fez”. Confira a matéria clicando aqui. Danilo Cavalcante foi condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada Déborah Brandão a facadas na frente de seus filhos em 2021, nos Estados Unidos. Após o crime, ele fugiu, sendo posteriormente capturado e classificado como extremamente perigoso.

Câmara Federal aprova texto-base da minirreforma eleitoral

Câmara Deputados

BRASÍLIA, 13 de setembro de 2023 – A Câmara dos Deputados avançou na reforma eleitoral ao aprovar o texto-base da minirreforma eleitoral (PL 4438/23) em sessão realizada nesta quarta (13). Essa minirreforma propõe alterações em diversas áreas do processo eleitoral, incluindo regras para prestação de contas, candidaturas femininas, federações partidárias e propaganda eleitoral, entre outros aspectos cruciais. O resultado da votação foi significativo, com 367 votos a favor e 86 contrários ao texto. Para que as novas regras tenham validade nas eleições municipais do próximo ano, é crucial que elas se tornem lei até o dia 6 de outubro. O relator da proposta, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), enfatizou que o objetivo é melhorar o sistema atual, simplificando-o e ajustando pontos que frequentemente são questionados nos tribunais. Os destaques a serem analisados nesta quinta (14) incluem temas como fusão e incorporação de partidos, limitação à propaganda conjunta (dobradinhas de candidatos), número de candidatos por partido, candidaturas coletivas e janela partidária, entre outros. Confira alguns pontos da proposta de minirreforma eleitoral analisada pelo Plenário: Candidaturas femininas Contas partidárias e eleitorais Propaganda eleitoral Outras mudanças

MA foi o estado com maior solução de inquéritos policiais em 2022

Adepol Maranhão

MARANHÃO, 13 de setembro de 2023 – Pesquisa realizada pela Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol do Brasil) mostra que 67,79% dos inquéritos instaurados em 2022 na região Nordeste foram solucionados. Os estados com números mais expressivos de resolutividade e elucidação são Alagoas, com 86% entre janeiro e agosto, Maranhão, com 96,65%, e o Ceará, com 68%, no ano de 2022. No nordeste, também se destacam os índices de solução de homicídios, roubos e violência doméstica. Sergipe, por exemplo,solucionou 83,41% dos casos de homicídios ocorridos no ano passado. O delegado Rodolfo Queiroz Laterza, presidente da Adepol, explica que o levantamento é feita a pedido da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados desde 2021. “Baseado em fontes oficiais, com dados fornecidos diretamente por cada instituição policial demandada, esse é um estudo inédito e embasado sobre os índices de resolutividade e elucidação de inquéritos policiais das Polícias Civis e da Polícia Federal”, diz Laterza. Os quesitos apresentados foram vinculados à existência de algum índice de resolução de inquéritos policiais em base anual na Polícia Civil. Caso existente, qual foi o indicador de resolutividade, considerando a proporção entre inquéritos instaurados e relatados, e quais os indicadores de resolutividade de inquéritos de crimes de homicídio, patrimônio e violência doméstica, considerando o mesmo parâmentro de aferição. “No âmbito da Polícia Federal, o índice de resolução de inquéritos em 2021 foi de 81,29%, e dos relatados até 31/08/2022, 82,31% tiveram solução. Já os indicadores de crimes de homicídio, art. 121 e seus parágrafos, o índice de solução foi de 78,38% em 2021 e 80,46% em 2022, números comparáveis àqueles apresentados pelos EUA, 66%, e superiores aos Inglaterra, 7,8%” detalha o presidente da Adepol. A pesquisa foi feita com os 26 estados mais o Distrito Federal, e a média aritmética nacional (tabela abaixo) de resolução de inquéritos corresponde a 64,16% de elucidação em 2022. Na visão da Associação, a metodologia aplicada e os quesitos apresentados produzem um rico substrato documental e estatísticos das instituições, abrangendo, inclusive, o déficit de efetivo, o subfinanciamento crônico e o sucateamento progressivo das Polícias. “Esses números são significativos e podem ser atribuídos ao trabalho abnegado e dedicado de todos os servidores das Polícias Civil e Federal”, conclui Laterza. Adepol – Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol-Brasil), com sede em Brasília-DF, é um entidade de classe de âmbito nacional, sem fins lucrativo, que congrega todos os Delegados de Polícia de carreira do país. Dentre suas prerrogativas e está a defesa de direitos e interesses das Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal, pugnando pela preservação como instituições permanentes, destinadas ao exercício, com exclusividade, das funções de polícia judiciária.

Manobra de Dino evita convocação para explicar sumiço de imagens

Dino manobra

BRASÍLIA, 13 de setembro de 2023 – O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, tomou uma medida nesta quarta (13) para evitar ser convocado a prestar esclarecimentos sobre o desaparecimento das gravações das câmeras de segurança ocorrido em 8 de janeiro. Ele anunciou que estaria disposto a comparecer voluntariamente à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CCFC) da Câmara dos Deputados para responder às perguntas sobre o assunto, porém, sem definir uma data específica. Inicialmente, o colegiado da comissão havia agendado a votação de um requerimento do vice-líder da oposição, Evair Vieira de Melo (PP-ES), para convocar o Ministro. No entanto, antes da sessão, Flávio Dino comunicou à presidente da CCFC, deputada Bia Kicis (PL-DF), que estaria disposto a comparecer como convidado se o pedido de convocação fosse alterado, o que acabou acontecendo. A deputada sugeriu a data de 25 de outubro para a audiência, mas a agenda de Flávio Dino ainda precisa ser confirmada. Com essa iniciativa, o Ministro Flávio Dino conseguiu antecipar-se à oposição e evitou a convocação que estava prevista em outra comissão, a de Comunicação. Isso resultou no cancelamento da reunião marcada para analisar a convocação, uma vez que não houve quórum devido à ação do governo. Apesar das tentativas da oposição, liderada pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS), de conseguir a presença e votos para a convocação de Flávio Dino, a estratégia do Ministro como convidado permitiu-lhe ganhar tempo e flexibilidade quanto à data da audiência. O Ministro Flávio Dino é um dos principais alvos da oposição no Congresso, especialmente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os eventos de 8 de janeiro. Inicialmente, ele negou o envio das gravações para a comissão que investiga os ataques. Posteriormente, após pressão e ameaças legais, enviou gravações de apenas quatro das 185 câmeras do Palácio da Justiça, alegando limitações de capacidade de armazenamento do sistema de segurança. O Ministro alegou que o sistema de câmeras, localizado próximo ao Congresso Nacional, tem capacidade limitada de armazenamento a menos de 30 dias, o que resulta na substituição das imagens mais antigas pelas mais recentes, justificando a ausência das gravações completas.

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