Romeu Zema acusa Governo Federal de fazer “vista grossa” em relação a ataques

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), acusa o Governo Federal de fazer “vista grossa” diante dos ataques em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo Zema, a ação foi orquestrada “para que o pior acontecesse e ele (Lula) se fizesse posteriormente de vítima”. “Me parece que houve um erro da direita radical, que, lembrando, é uma minoria, e houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima”, disse Romeu Zema, em entrevista à Rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul. O governador acrescentou que esta é “uma mera suposição” e que as investigações vão explicar o que aconteceu. “O que se demonstrou ali, naquele domingo, dia 8 de janeiro, foi, assim, uma lerdeza gigantesca de quem está ali para poder defender as instituições”, falou. Zema lembrou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) “foi previamente comunicado da manifestação e não se mobilizou, não fez nenhum plano de contingência”. “Me parece que, apesar de ser um movimento que poderia ter sido tolhido a tempo, porque a poucos quilômetros dali temos centenas, milhares de homens do Exército, da Força de Segurança Nacional, que estariam ali em pouquíssimos minutos, nada foi feito”, disse. Ele também reclamou do afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, do cargo, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi “prematuro, desnecessário e injusto”.
Deputado maranhense quer investigar rombo bilionário na Americanas

O deputado federal maranhense André Fufuca (PP) quer investigar o rombo bilionário nas Americanas. Na semana passada, um déficit de mais de R$ 20 bilhões abalou o mercado financeiro brasileiro. Apesar da grandiosidade do escândalo, a situação está sendo tratada como normal por alguns setores da imprensa, Judiciário, Ministério Público e autoridades. Na contramão do silêncio, Fufuca quer uma Comissão Parlamentar de Inquérito investigando. De acordo com o deputado, a meta é investigar as razões do rombo bilionário na empresa. A tarefa de Fufuca requer coragem. Afinal de contas, o maior acionista da empresa é o mega bilionário Jorge Paulo Lemann. O empresário ajuda vários parlamentares por meio da Fundação Lemann. Entre eles, a deputada federal Tabata Amaral (PSB). “Não estamos falando de R$ 1 milhão, mas de R$ 20 bilhões. Talvez seja a maior fraude do mercado de ações do Brasil. Temos de dar uma resposta. No país, nos últimos 4 anos, o número de investidores aumentou 3 vezes, alcançando quase 6 milhões. Esse rombo traz questionamentos. Qual garantia a pessoa terá para investir seu dinheiro se os balanços são tão fraudulentos?”, disse Fufuca.
Ministra do Turismo gastou R$ 1 milhão com empresas fantasmas

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil/RJ), gastou mais de R$ 1 milhão em gráficas que não existem. O fato aconteceu durante a campanha eleitoral em 2022. Daniela declarou os gastos em empresas que não existem e estão no nome de um assessor da prefeitura de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, cidade em que o prefeito é o marido da ministra, conhecido como Waguinho. Carca de meio milhão foram pagos às empresas Rubra Editora Gráfica Ltda e Printing Mídia Ltda, ambas em nome de Filipe de Souza Pegado, que ocupou o cargo de assessor do setor de contratos e convênios da Secretaria Municipal de Educação de Belford Roxo, em 2021. Ama ação do Ministério Público do Rio de Janeiro, ainda em 2017, já havia tentado barrar uma contratação da Rubra Editora e Gráfica Ltda, quando Daniela, que na época era secretária de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo, tentou contratar serviços da editora para a prefeitura. A partir de então, o município, comandado pelo prefeito Waguinho, marido de Daniela, já pagou mais de R$ 6 milhões para a Rubra Editora, de acordo com dados do Portal de Transparência da cidade. A assessoria da ministra do Turismo de Lula alega que todas as contas dela foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. A denúncia foi publicada originalmente pelo portal Metrópoles.