Membros do PDT deixam o partido e anunciam apoio a Brandão

Após contar com o apoio de familiares do ex-governador Jackson Lago, Carlos Brandão recebeu o apoio de integrantes do Partido Democrático Trabalhistas (PDT), ainda nesta quinta (10). Segundo informações, a decisão foi motivada pela discordância com o projeto do Weverton. “Alguns companheiros decidiram entregar seus cargos no diretório estadual. Decisão motivada pela discordância com o projeto do Weverton. Hoje houve um evento de adesão desses dissidentes a pré candidatura do vice governador. Acredito que realmente irão desfiliar”, disse uma fonte ligada ao partido. Durante evento ocorrido no Espaço Orienta, em São Luís, foi entregue uma carta formalizando a adesão ao projeto do atual vice-governador, que, a partir do dia 31, sucederá o governador Flávio Dino, com sua desincompatibilização do cargo Executivo, a fim de concorrer a uma vaga no Senado Federal. Veja na íntegra o documento: Nós, que ajudamos a construir o Partido Democrático Trabalhista – PDT no Maranhão, mais do que ideologia, foram os princípios morais que fomentaram a nossa vida política. Norteados pelos ideais de Justiça em inúmeras lutas pela defesa dos direitos da mulher, do índio, do negro, da criança, do idoso, da diversidade, do trabalhador contra todas as formas de violência: o preconceito, a opressão e a desigualdade social. Princípios irrenunciáveis àquele militante verdadeiro! Que dá a vida pela sua luta! Que faz política e não politicagem. Que pensa no coletivo e busca o bem-comum e não o individual. Que preza a ética e não a corrupção. A honestidade é o maior legado deixado por nosso líder, Jackson Lago, símbolo de sua trajetória como homem público, e cabe a nós, enquanto militantes da boa política, honrar os princípios éticos em defesa de sua memória, não como discurso vazio sem ressonância no cotidiano, mas como conduta de vida, exemplo gravado em nossa alma e coração. Infelizmente, o PDT de outrora não existe mais. Isso nos traz dor e lamento. Não é mais o espaço democrático dos grandes debates encabeçados pelos movimentos sociais e culturais que guiavam as decisões partidárias, os quais orgulhosamente ajudamos a construir. O Partido deixou de ter líderes, passou a ter dono! Porém, um outro legado que herdamos é a Rebeldia. A Rebeldia de Neiva Moreira, Leonel Brizola e João Francisco que nos impulsiona a lutar bravamente contra as injustiças e o autoritarismo e que não nos permite aceitar mordaça, cabresto nem chibata. Considerando que, as decisões partidárias, após a morte do Dr. Jackson Lago, deixaram de ser discutidas em plenárias pelos movimentos de base e diretórios do partido e passaram a ser acertadas nos gabinetes bem longe da militância; Considerando que a pré-candidatura pedetista ao governo do Maranhão foi imposta de cima para baixo, portanto, não foi discutida pelas lideranças e não é unanimidade entre filiados, principalmente entre os membros mais antigos denominados como “históricos” do partido e assim, não nos representa; Considerando, ainda, que a pré-candidatura de Weverton Rocha retrata apenas um projeto pessoal de poder, apoiado pela cúpula partidária pedetista privilegiada, a qual despreza a opinião dos movimentos de base do partido e não respeita as lideranças comunitárias. Diante disso, a nossa história de lutas não nos permite calar, tampouco nos acovardar nesse momento. Cientes que os princípios morais, aqui defendidos, não são patrimônio de uma sigla, de um grupo político, muito menos daqueles que não os praticam, Nós, militantes da boa política, decidimos em conjunto, nos DESFILIARMOS do PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA – PDT por não aceitar apoiar a pré-candidatura de Weverton Rocha pelos motivos elencados acima. Momento em que decidimos, após vários debates com as lideranças de base que compõem o nosso grupo, DECLARAR apoio a pré-candidatura de Carlos Brandão para o governo do Maranhão, por representar uma esperança ao povo maranhense, por ser um político que zela por sua palavra, reconhecido por sua postura ética e honesta, ficha limpa, líder que se permite dialogar com as entidades civis e que possui um projeto bem definido que une a classe política de distintos segmentos em prol do desenvolvimento e geração de empregos para o nosso estado, com base sólida na Assembleia Legislativa e apoio da maioria dos prefeitos. E assim, acreditamos que Carlos Brandão é o nome certo para dar continuidade as importantes conquistas alcançadas pela gestão do governador Flávio Dino, conquistas estas que transformaram a vida do povo maranhense, resgatando a dignidade da nossa gente através de inúmeras ações implantadas pelo governo nas mais diversas áreas e, por isso, não podem ser perdidas, pois, não aceitaremos retrocesso! É preciso seguir em frente com transparência, honestidade, unindo forças para garantir tantas outras vitórias que virão para o Maranhão. O importante é acreditar, acreditar em Deus, acreditar em si mesmo e nunca desistir dos nossos sonhos, erguer a nossa bandeira com coragem e lutar sem medo pelos nossos ideais. Como disse uma vez Mahatma Gandhi: “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.” Vitória que para nós só tem significado quando vencemos juntos! E nós temos esse desejo de vencer. Vencer a fome, a miséria, o desemprego, a evasão escolar, o analfabetismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a prepotência, o egoísmo, a violência em todas as suas formas, a corrupção. Muito já foi feito, é verdade, porém, ainda há muito o que fazer e a luta não pode parar por aqui. Imbuídos desse sentimento, nesse momento histórico que vivemos, CONVOCAMOS os companheiros de todas as legendas, as entidades civis, a população em geral a se unirem conosco nessa luta, pelo bom combate em prol do nosso povo, mantendo sempre a fé e o espírito de união, pois, a esperança de um futuro ainda melhor, hoje tem nome e sobrenome, chama-se Carlos Brandão, próximo governador do Maranhão. Vamos à Vitória
Revisão da vida toda do INSS vai ‘quebrar o Brasil’, diz Bolsonaro

O presidente estima que, se aprovada, a medida custará mais de 300 bilhões de reais.
Rodoviários e empresários se reúnem na tarde desta sexta

Mesmo com reajuste da tarifa do transporte público na Grande Ilha desde o dia 25 de fevereiro, a greve de rodoviários permanece já que a passagem aumentou e motoristas e cobradores de ônibus continuam buscando melhorias no salário. Está marcada para a tarde desta sexta (11), portanto, às 14 horas, no Gabinete do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), a audiência de conciliação entre Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís, com a participação da Prefeitura da capital e Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos. No entanto, se já estava difícil encontrar um consenso, haja vista que a classe patronal alega não ter condições de atender os direitos exigidos pelos rodoviários mesmo com subsídio do Município e nova tarifa do transporte coletivo, o novo aumento no valor do combustível, previsto para hoje (11), dificultará ainda mais um acordo. A Petrobras anunciou nesta quinta (10) o reajuste no preço dos combustíveis, tendo como maior aumento justamente o diesel, de praticamente 25%. Ainda que o Senado tenha aprovado projeto para conter alta nos preços de derivados do petróleo, o consenso é visto como difícil já que, mesmo com benefícios fiscais, diminuição de custos com a retirada de cobradores, remissão de dívida tributária e redução de alíquota do ISS, o SET afirma que a tarifa do transporte deveria ser R$ 4,83, de acordo com estudo do sindicato. A greve já dura mais de 20 dias e só não há paralisação total da frota por determinação da Justiça, que exigiu circulação de 60% dos ônibus.
Maranhão gera mais de 500 empregos formais no mês de janeiro

Segundo dados do Novo Caged divulgado nesta quinta (10), cujo levantamento mostra que o Brasil criou 155 mil empregos com carteira assinada, o Maranhão encerrou o mês de janeiro com um saldo positivo de 591 trabalhos formais. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), em janeiro foram admitidas 17,9 mil pessoas e as demissões somaram 17,3 mil. O saldo de 591 empregos formais é composto por 527 homens e 64 mulheres. No que se refere ao saldo por grande grupamento de atividade econômica, o setor de serviços foi o que teve melhor desempenho no mês de janeiro com 776 empregos preservados. Já o setor de construção, com saldo negativo de 913, foi o pior. Confira abaixo: Setores Saldo Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 405 Indústria geral 471 Indústrias Extrativas 17 Indústrias de Transformação 420 Eletricidade e Gás 13 Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação 21 Construção -913 Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas -148 Serviços 776 Transporte, armazenagem e correio -48 Alojamento e alimentação 120 Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas 718 Informação e Comunicação 179 Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados 22 Atividades Imobiliárias 5 Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas 175 Atividades Administrativas e Serviços Complementares 337 Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais -279 Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 124 Educação 135 Saúde Humana e Serviços Sociais -538 Serviços domésticos 2 Outros serviços 263 Artes, Cultura, Esporte e Recreação 16 Outras Atividades de Serviços 247 Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais 0 Não identificado 0 O levantamento também mostra que o Maranhão ficou em segundo lugar na região Nordeste, atrás do Bahia, que criou 11,2 mil novos empregos. Confira o desempenho dos estados nordestinos: Região Admissões Demissões Saldo Variação (%) Nordeste 224.269 218.881 5.388 0,08 Maranhão 17.960 17.369 591 0,11 Piauí 9.359 9.879 -520 -0,17 Ceará 40.658 42.166 -1.508 -0,13 Rio Grande do Norte 14.154 16.584 -2.430 -0,55 Paraíba 14.223 15.207 -984 -0,23 Pernambuco 41.584 41.047 537 0,04 Alagoas 11.372 11.696 -324 -0,09 Sergipe 8.298 9.551 -1.253 -0,44 Bahia 66.661 55.382 11.279 0,63 A respeito dos últimos 12 meses, foram criados 42.006 empregos, resultado de 220.564 admissões contra 178.558 demissões neste período.