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Jovem denuncia tentativa de estupro em evento do PT dentro da sede do partido

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Ao que tudo indica há uma epidemia de estupros dentro da juventude esquerdista brasileira. Em agosto deste ano, o presidente da juventude do PCdoB no Maranhão fora acusado de tentar estuprar uma integrante da mesma facção em São Luís. No último dia 27 de novembro, uma jovem militante da juventude do PT denunciou ato semelhante. O caso foi registrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Segundo a jovem, após ficar embriagada, ela foi levada por um homem para uma das salas da sede do partido e sofreu uma tentativa de abuso. O estupro só não foi adiante porque outros participantes do evento saíram em defesa da jovem. Assim como no caso do Maranhão, o agressor emitiu nota em que minimiza o caso. Ele afirmou em nota enviada ao partido. “Em nenhum momento tive a intenção ou tentei ser desrespeitoso, mas ela vendo alguma atitude minha, peço sinceras desculpas. Apenas fiquei com ela, um beijo, nada mais. Estávamos bebendo e ela próxima a mim, nós brincando, uma atitude mais de amizade que qualquer outra intenção. Ela sorriu, disse que depois iríamos, depois a chamei novamente e fomos, subimos até uma sala e ali nos beijamos e em seguida ela quis descer e tudo tranquilo”, disse o suposto agressor. No caso maranhense, Governo do Estado, Delegacia da Mulher e a Casa da Mulher Brasileira trabalharam para abafar o caso por laços partidários.

Feira do Livro vai até 12 de dezembro

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A Feira do Livro de São Luís (FeliS), promovida pela Prefeitura de São Luís, vai até o dia 12 de dezembro, na Praça Maria Aragão, situada no Centro da capital. “A liberdade nasce na consciência” é o tema desta edição, que teve inicio na última sexta-feira (3). A edição deste ano conta com a participação de grandes escritores, como Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Adriana Falcão, Jessé Souza, Rosa Amanda Strausz, Marilda Castanha e Ilan Bremanm. O evento é apoiado pelo Instituto Cultural Vale. Obedecendo às normas sanitárias contra a Covid-19, a 14ª FeliS, disponibilizará totens com dispensores de álcool em gel e também recomendará o uso máscara em todos os espaços do evento. O evento deverá receber mais de 150 mil pessoas durante os 10 dias de atividade na Praça Maria Aragão.

Índios Gamella vivem sob ameaça no Maranhão

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O Povo Akroá Gamela, Terra Indígena (TI) Taquaritiua, no estado do Maranhão, foi expulso de suas terras por fazendeiros e grileiros que invadiram e exploram a região amazônica. Segundo denuncia do Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, por causa de direitos negados, expulsões do território, massacres sangrentos e reconhecimento indígena questionado, os Gamella já chegaram a ser declarados extintos do território brasileiro. Os indígenas, porém, lutam pela sobrevivência e resistem em cerca de 14 mil hectares localizados nos municípios de Matinha, Penalva e Viana. Desde da década de 1970 – iniciaram um processo de resistência e luta pela retomada do território. No último mês, eles foram vítimas de mais um conjunto de arbitrariedades. 19 indígenas foram detidos na aldeia Cajueiro, levados à força para a delegacia do município de Viana (MA) e tiveram seus cabelos raspados, sem qualquer chance de defesa. Movimentos nacionais e internacionais emitiram notas de apoio aos Gamella. Entre os detidos no último mês estava o agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Inaldo Kum´tum, liderança com forte atuação em defesa dos territórios tradicionais e uma das vítimas de violento ataque que aconteceu em 30 de abril de 2017, quando cerca de trinta indígenas foram atacados no território maranhense, quase tiveram membros decepados e vivem com as sequelas do massacre até hoje. Rafael Silva, advogado e assessor jurídico da CPT – que teve papel fundamental na libertação dos indígenas detidos, acompanha os casos de conflitos no campo no estado do Maranhão e explica que a eles, historicamente, tem sido negado o direito de existir. Os Akroá-Gamella vivem uma longa história de violências, silenciamento e invisibilização. Sua luta por território é uma luta pelo direito de existir, como eles próprios costumam dizer. Essa existência incomoda ao poder político, econômico e do mercado local de terras, que sempre atuou para negar-lhes o direito à vida enquanto povo indígena. Essa atual fase histórica de ameaças e violências contra os Gamella se iniciou em 2014/2015, em um continum até hoje”, explica.

Comunidade coloca Flávio Dino “para correr” de inauguração

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Marcada para ontem, a inauguração da Ponta do Morro, no Bairro São Francisco em São Luís, deveria contar com a participação do governador Flávio Dino. Por conta da falta de abastecimento de água que atinge o local há dias, moradores pretendiam protestar contra o descaso. O risco de ser alvo dos protestos fez o governador cancelar o compromisso. Realizada com recursos federais em parceria com o Governo do Estado, a Ponta do Morro é mais uma obra que tem autoria omitida pelo governo federal. Poucos meses atrás, antes da inauguração, empregados do governo arrancaram a placa que sinalizava o envio de recursos federais para o lugar. A obra consiste em um grande programa de urbanização de uma área que era tradicionalmente ocupada por palafitas. Na sexta (4), durante reunião para acertar os detalhes da inauguração, moradores afirmaram que iriam cobrar do governador a falta de abastecimento. Segundo a comunidade, Flávio Dino prometera entregar a obra com a demanda resolvida. O que não aconteceu. Antes da inauguração dezenas de cartazes foram colados nas faixadas de várias casas. Os moradores também protestaram durante o ato de inauguração, que foi tocada pelo Secretário de Cidades, Márcio Jerry. Ciente dos problemas que iria enfrentar por conta do descumprimento das promessas, o secretário levou consigo técnicos da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema) para apaziguar a situação. Na manhã de domingo carros de som anunciavam a presença do governador no local. Ele não foi. Com a chegada das eleições e as cobranças por seus sete anos de mandato, é provável que a situação se repita.

Brandão vistoria obras em Açailândia e participa de eventos em Imperatriz

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O vice-governador, Carlos Brandão, visitou a cidade de Açailândia, localizada a 562 km de São Luís, e examinou as obras do Hospital Regional e do Centro Educacional Mary Dalva Castro Rocha. Em Imperatriz, Brandão participou de eventos culturais e religiosos. Ele se reuniu com lideranças da Assembleia de Deus no Templo Central da Igreja Assembleia de Deus, e visitou a igreja católica, na Diocese de Imperatriz Bispo Dom Vilson Basso. O vice-governador do Maranhão também marcou presença na cerimônia de entrega de kits esportivos, de capacetes e coletes pelo Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran/MA), em Açailândia. A passagem de Brandão pela cidade ficou marcada pelo seu discurso. Ele explicou como o governo do Maranhão tem atuado durante quase sete anos de mandato. “Estamos inaugurando e lançando novas obras. Até a saída do governador Flávio Dino, em abril, nós temos 600 obras para inaugurar em nosso estado. Mesmo em tempo de Covid, o Maranhão foi o estado que mais gerou emprego no Nordeste e o terceiro no Brasil. O nosso governo nunca parou. Nós lançamos um programa forte de geração de emprego e renda, construindo mais obras pelo estado”, comentou. Em Imperatriz, estiveram com o vice-governador, o secretário da Região Tocantina, Pastor Porto; o ex-prefeito Sebastião Madeira; o presidente da Agemsul, Davison Nascimento; e o deputado estadual Antônio Pereira.

Os erros fatais do socialismo segundo Friedrich Hayek

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O austríaco naturalizado britânico Friedrich August von Hayek foi um influente filósofo e economista da Escola Austríaca que atuou na defesa do liberalismo clássico. Formado na Universidade de Viena, onde fez doutorado em Direito e Ciência Política, atuou no serviço público, sendo nomeado diretor do Instituto Austríaco para Pesquisas dos Ciclos Econômicos. Posteriormente, lecionou em Londres e na Universidade de Chicago. Autor de mais de 15 livros e de diversos artigos, Hayek teve a honra de ser premiado com o Nobel de Economia em 1974. Em Arrogância fatal: os erros fatais do Socialismo, a última de suas obras, e uma das mais brilhantes, o autor traz luz às principais características do socialismo que contribuíram para o seu fracasso sistêmico. A arrogância fatal Toda a discussão da obra gira em torno da ordem ampliada, na qual os indivíduos atuam em conjunto em busca do bem comum; e da ordem natural, na qual os objetivos individuais proporcionam as condições necessárias para a sobrevivência e o progresso. Esse conflito entre a melhor ordem é gerado principalmente pela arrogância baseada na razão, entre a teoria do conhecimento e o conhecimento. Hayek analisa a fundo os diferentes pontos de vista, defendendo a epistemologia evolucionária, que compreende a razão e o seu resultado como desenvolvimento evolutivo. Assim, as equivocadas ideias que definem o que é racional, certo e bom, conseguem destruir o indivíduo e o restante. Para o Nobel de Economia, não há nenhum outro mecanismo conhecido, além da distribuição de produtos em um mercado competitivo, capaz de indicar aos indivíduos em qual direção os esforços devem ser realizados para que haja uma máxima contribuição para o produto final. Dessa forma, seguir o socialismo culminaria com a destruição de grande parte da humanidade e empobreceria o resto. A disputa entre as ordens se torna algo muito mais relevante, uma questão de sobrevivência. Sendo assim, apenas por meio da competição, e não da concordância, aumentamos gradualmente nossa eficiência. O crescimento mundial obtido foi proporcionado por indivíduos que almejavam ganhos próprios e não para o coletivo. Para Hayek eles não foram impulsionados por seus instintos, mas por uma série de regras e costumes tradicionais que os moldaram. O erro da condenação do lucro Como é sabido, Aristóteles, assim como a Igreja, condenaram o lucro, considerado uma atitude má e antinatural. Entretanto, para o autor, a lucratividade funciona como um sinal que guia a seleção daquilo que torna o homem mais frutífero. Assim, o mais lucrativo consegue sustentar mais pessoas, sacrificando menos do que acrescenta. Sem o comércio e a liberdade, produzindo apenas o necessário para a sobrevivência, jamais teríamos superado a vida nômade e construído nenhuma outra forma de grandeza. Considerações finais Para Hayek, a grande questão está em como garantir a máxima liberdade para todos, proporcionando aos indivíduos o direito de buscar os seus próprios fins. Ele pontua que uma esfera da liberdade deve ser reconhecida por cada pessoa, garantindo que a liberdade de um não invada a esfera da liberdade do outro. Assim, eventual estado que inclua as obrigações ou o dever de compartilhar os mesmos objetivos coletivos, obedecendo ao comando de um chefe, não pode ser caracterizado como um “estado de liberdade”. Para o autor, o governo deveria apenas ser responsável por garantir que todos sigam as regras abstratas postas a todos de maneira igualitária e não arbitrária. Na ordem espontânea de cooperação, os recursos não são alocados segundo o que seria justo. Dessa maneira, Hayek conclui que a evolução não pode ser justa. Para ele, o socialismo apenas funciona na teoria, e, mesmo assim, continua a ser defendido e ensinado nas escolas como o único mecanismo para a realização do indivíduo no coletivo — algo que é incompreensível. Édipo Vasconcellos é Associado II do Instituto Líderes do Amanhã.

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